Os investidores do agro e o mercado imobiliário no litoral catarinense

18
Maio

Os investidores do agro e o mercado imobiliário no litoral catarinense

Escrito por 

ARTIGO

 

Por Suzana Russi*

O litoral norte catarinense vem se consolidando como um destino não apenas turístico, mas também com liquidez para investimentos, qualidade de vida e segurança. Com valorização de até 90%, apartamentos de alto padrão em Balneário Camboriú, Itapema e Itajaí estão entre as preferências de empresários do ramo da agricultura e pecuária. Investidores são principalmente de regiões como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e interior do Paraná. E mais, neste cenário, os empresários mato-grossenses vêm despontando.

O crescimento deste público em nosso mercado é vertiginoso, não apenas como um investimento, mas também alavancado por predicados como segurança, qualidade de vida, educação, infraestrutura e turismo. A aquisição dos imóveis é motivada ainda por diversos fatores como: filhos que vem para cá estudar, para opção de lazer ou descanso, e é claro, como um excelente investimento. Como em 2023 o agronegócio deve ter maior crescimento em seis anos, acreditamos que teremos um resultado ainda mais expressivo.

O perfil do cliente mato-grossense que busca imóveis no litoral norte de Santa Catarina é eclético. Os investidores procuram imóveis de R$ 2 milhões e as cifras podem superar os R$ 30 milhões. Estamos otimistas com o cenário, impulsionado principalmente por esse investimento proveniente do agronegócio.

Balneário Camboriú figura hoje como a cidade com maior valorização econômica no Brasil, segundo índice FIPE Zap, boletim da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas. Outras três cidades catarinenses estão no top 10, sendo Itapema como segundo metro quadrado mais valorizado do país e Itajaí a sétima.  A capital Florianópolis também aparece nesse ranking como a sexta maior valorização. Os dados são do último boletim publicado, em março de 2023. O Índice FipeZap mostrou que o custo para venda do metro quadrado em Balneário Camboriú ficou em R$ 11.635, valor 34% maior que a média das 50 cidades analisadas mensalmente no estudo. O crescimento do custo dos imóveis na cidade foi de 20% nos últimos 12 meses.

Além dos moradores de Santa Catarina, atendemos muitas pessoas do agronegócio de Mato Grosso, por exemplo, e investidores internacionais que têm buscado a segurança do mercado imobiliário, as belezas naturais, a qualidade de vida e a estrutura de uma cidade grande, mas com tranquilidade ao mesmo tempo.

Segundo dados do Sinduscon (Sindicato da Construção Civil), nos primeiros meses de 2023 observou-se uma procura maior pela Praia Brava e isso resultou em um aumento de 35% nas vendas nesta região, se comparado ao primeiro trimestre do ano passado. Balneário Camboriú já se consolidou como metro quadrado mais valorizado. Agora a região da Praia Brava tem despontado e a valorização deve chegar a mais de 40% no próximo ano.

De acordo com o economista Guilherme Alano, alguns imóveis na região norte do estado têm registrado uma valorização de até 90%, do lançamento até a entrega e a média de valorização dos empreendimentos gira em torno de 20% a 30% ao ano. A J.A.Russi figura hoje como uma das maiores do segmento em Santa Catarina e, nesses últimos cinco anos, registrou um crescimento ascendente na ordem de 175% em carteira de recebíveis. Em receita líquida, no mesmo período, um crescimento superior a 20%. Além disso, em 2018 tínhamos um VGV de 65 milhões e hoje, em 2023, na ordem de 360 milhões, um crescimento superior a 400%. Em projeto, temos oito futuros lançamentos, todos em fase final de aprovação. Os empreendimentos que ainda serão lançados têm VGV estimado em aproximadamente R$ 2 bilhões.

Destacam-se ainda as exigências deste perfil de consumidor, que busca qualidade de vida, conforto, área de lazer completa, amplas áreas, vagas de garagem, sustentabilidade, tecnologia construtiva e acabamentos diferenciados.

Outro dado que vem corroborando e impulsionando esse comportamento em busca dos imóveis em Santa Catarina é o estudo da Brain para a Abrainc (Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias), sobre o comportamento do consumidor e as tendências para 2023, o sul do Brasil desponta como a região em que o investimento tem o maior peso no motivo da compra do imóvel. Enquanto, na média nacional, 25% dos compradores têm o objetivo de investir, no Sul a proporção sobe para 33%.

Dados do agronegócio que corroboram esse crescimento

Considerando-se os desempenhos da economia brasileira e do agronegócio, a participação do setor no total alcançou 24,8% em 2022. Em 2023, o agronegócio deve ter o maior crescimento em seis anos. O Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Ibre), calcula que o PIB do setor avançará 8% neste ano, depois de encolher 2% em 2022. Se o número se confirmar, será o maior crescimento do setor desde 2017, quando a alta foi de 14,2%.  Por outro lado, a safra esperada para este ano deve ser recorde, o que justifica uma projeção otimista. Dados de prognóstico de produção agrícola do IBGE apontam que a safra de grãos, cereais e leguminosas deve alcançar 293,6 milhões de toneladas em 2023, o que significará uma alta de 11,8% em relação a 2022.

*Suzana Russi é presidente da J.A.Russi, construtora com sede em Itapema e que empreende no litoral norte de Santa Catarina

 

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