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15
Fevereiro

Oficina de percussão com tambores pretende usar a arte e a cultura como agentes transformadores da realidade dos indivíduos

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Publicado em Cultura

 

Lei Aldir Blanc, Secel-MT e Governo Federal realizam um projeto afro-brasileiro para a população mato-grossense

 

O som é o condutor do Axé do Orixá, é o som do couro e da madeira vibrando que trazem os Orixás, são sinfonias africanas sem partitura.

Os atabaques do candomblé só podem ser tocados pelo Alagbê (nação Ketu), Xicarangoma (nações Angola e Congo) e Runtó (nação Jeje) que é o responsável pelo rum (o atabaque maior), e pelos ogans nos atabaques menores sob o seu comando, é o Alagbê que começa o toque e é através do seu desempenho no rum que o Orixá vai executar sua coreografia, de caça, de guerra, sempre acompanhando o floreio do Rum. O Rum é que comanda o rumpi e o le.

Os atabaques são chamados de Ilubatá ou Ilú na nação Ketu, e Ngoma na nação Angola, mas todas as nações adotaram também os nomes Rum, Rumpi e Le para os atabaques, apesar de serem denominação Jeje.

A oficina tem início dia 15 de fevereiro, a partir das 19h, no Museu de Imagem e Som – MISC.

 

O PROJETO

A realização de oficinas de repasse de saberes associados aos bens culturais em questão, Tambores Africanos, tem como foco manter contato com movimentos sociais e populares para usar a arte e a cultura como agentes transformadores da realidade dos indivíduos.

O projeto pretende propiciar o exercício de vínculos de pertencimento e a reiteração de valores culturais, em nossa proposta, afro-brasileiros, através dos elementos rituais dos tambores.

Através da percussão dos tambores, o projeto irá proporcionar oficinas de formação e musicalização. Prática instrumental de qualidade, que contribui para uma satisfação e prazer pessoal dos seus envolvidos.

Com os encontros online e o presencial será somente para a montagem das aulas e execução com o professor de tambor, com responsabilidade das normas de distanciamento com marcação, uso de máscaras e utilização de álcool gel.

Com a seleção do público-alvo desde crianças a idosos, preferencialmente que estejam em situação de vulnerabilidade social. Sem distinção de gênero. Além da formação cultural dos participantes, o projeto preza pela inclusão sociocultural e também desenvolver nos mesmos, a luta contra o racismo e o preconceito.

O projeto tem a ciência de que a prevenção contra o Covid-19 é necessário, todos os participantes usarão mascara, utilizarão álcool 70%, seja ele gel ou não e mantém o distanciamento.

 

SOBRE A PRODUTORA LINDISAY CATARINA DE SÁ

Produtora formada pela MT Escola de Teatro e UNEMAT, idealizadora do projeto O Som de Ilu Batá, com a realização da Lei Aldir Blanc, Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso e Governo Federal. “Queremos, com a oficina, deixarmos um legado no presente, e principalmente, um futuro”, finalizou Lindisay Catarina de Sá.

O projeto é uma realização da Lei Aldir Blanc, através da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer e Governo Federal.

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Marcondes Araujo

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