Marcondes Araujo

16
Março

Um mergulho nas memórias e feridas da ditadura militar em Mato Grosso. O documentário "60 Anos Depois", uma adaptação da peça homônima produzida pelo Cena Onze, em parceria com a Assembleia Legislativa de Mato Grosso, via emenda do deputado Valdir Barranco, e a Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, e estreia no Cine Teatro Cuiabá em 21 de março de 2025, às 19h30, com entrada 2 litros de leite.

Este filme, inédito na abordagem do regime militar na região, é fruto de 2 anos de pesquisa, com apoio dos pesquisadores da UFMT da Rafael Adão e Cátia Cristina de Almeida Silva, revelando histórias de resistência e dor através de relatos de mato-grossenses que viveram aquele período sombrio.

De acordo com o professor Waldir Bertulio, um dos que sofreu e relatou a época da didatura militar em Mato Grosso, “a escolha do material foi resultado de um processo de pesquisa minucioso”, afirma Waldir.

"Descobrimos muitas histórias inéditas, um processo enriquecedor", afirma João Carlos Vicente Ferreira, coordenador de pesquisa. "Infelizmente, algumas histórias ficaram de fora, mas este é apenas o primeiro passo para resgatar nossa memória."

Para o diretor Flávio Ferreira, a motivação é pessoal: "Os livros de história focavam no eixo Rio-São Paulo, ignorando o que aconteceu em Mato Grosso. Desde então, quis entender como esse período afetou nossa gente."

A produtora executiva Flávia Taques destaca os desafios da produção: "As gravações foram intensas, mas o processo foi gratificante. Entregamos um material rico em conteúdo histórico."

Com 21 minutos de duração, "60 Anos Depois" não apenas narra o passado, mas convida à reflexão sobre a importância da memória para a construção de um futuro mais justo e democrático.

Ficha técnica: Direção Geral: Flávio Ferreira; Primeiro Corte: Marcondes Araujo e Marcos Alessandro; Direção de Fotografia: Luiz Marchetti; Produção Executiva: Flávia Taques; Decupagens de imagens e Roteirista: Julia Gropo; Roteiro Original, Pesquisa Histórica, Idealização, Argumento e Revisão Histórica: João Carlos Vicente Ferreira.

Serviço:

  • O quê: Documentário "60 Anos Depois"
  • Onde: Cine Teatro Cuiabá
  • Quando: 21 de março de 2025, às 19h30
  • Entrada: 2 litros de leite cx
03
Outubro

 

Café é paixão nacional e no McDonald’s não é diferente! Para celebrar o Dia Internacional do Café (1 de outubro), o Méqui preparou uma oferta irresistível para os fãs da bebida. Até 4 de outubro, quem passar por uma das unidades da rede em Cuiabá pode resgatar um café premium de 200ml totalmente gratuito pelo app do Méqui. 

 

E tem mais! Entre os dias 3 e 10 de outubro, o Méqui oferece um café de 200ml por apenas um centavo no iFood. É a opção perfeita para quem prefere curtir seu café no conforto de casa. Além disso, durante esse período, a loja do McCafé da Manhã no iFood se transforma em McCafé o Dia Todo, disponibilizando os itens do cardápio de café da manhã durante todo o dia.

 

Quem ainda não passou no McDonald’s para tomar um cafézinho, tem a oportunidade de experimentar um café de alta qualidade, feito com grãos 100% arábica, produzido no Brasil e certificado pelo selo de sustentabilidade Rainforest Alliance.

20
Setembro

 

Idealizada pelo casal Tiago Leifert e Daiana Garbin, conscientização sobre o retinoblastoma ocorre no dia 21 de setembro em todas as regiões do país_

 

Importante canal de comunicação com o público, os shoppings da ALLOS — que recebem mais de 40 milhões de visitas por mês —, vão participar de uma mobilização nacional em torno da retinoblastoma — um tipo de câncer ocular — com médicos voluntários e outros profissionais de saúde. Esta é a segunda vez da campanha ‘De Olho nos Olhinhos’ nos shoppings, uma iniciativa do casal de jornalistas Tiago Leifert e Daiana Garbin. Em 2021, a pequena Lua, filha deles, recebeu o diagnóstico da doença.

 

No próximo dia 21 de setembro, das 10h às 20h, o Shopping Estação Cuiabá irá reunir uma equipe engajada para ampliar a conscientização dos clientes, alertar sobre os principais sintomas e esclarecer dúvidas em relação ao retinoblastoma, em parceria com a Médica Pediatra Onco-Hematologista, Dra. Aillyn Bianchi, além de 12 alunos de medicina e promotores.

 

“Nós nos vemos como um importante aliado em todas as discussões importantes para a sociedade, dado o volume de pessoas que recebemos todos os meses, o alcance e capilaridade dos nossos shoppings nas cinco regiões do país. O nosso engajamento nessa campanha educativa, de saúde e de utilidade pública, nos transforma também em uma plataforma importante para conscientização, gerando a oportunidade de diagnóstico precoce, o que é extremamente importante. Desta forma, oferecemos os nossos espaços para que mais pessoas tenham conhecimento e estejam informadas sobre esta doença”, destaca a diretora de Marketing da ALLOS, Ana Paula Niemeyer.

 

Em São Paulo, nos shoppings Taboão e Eldorado, a campanha contará ainda com a participação de Tiago e Daiana, que vão conversar ao vivo com as famílias sobre a experiência deles com a filha. A falta de informação sobre a doença os levou a criar a campanha, com o intuito de contribuir para promover o diagnóstico precoce e a saúde ocular na infância.

 

“Queremos que as famílias consigam chegar ao diagnóstico antes do que nós conseguimos, e por isso é fundamental fazer a informação chegar em cada vez mais pessoas para todo mundo ficar de olho nos olhinhos. Como é uma doença traiçoeira, também auxiliamos casos suspeitos a confirmar o diagnóstico e encontrar um centro de referência com rapidez”, afirma o jornalista Tiago Leifert.

 

No Shopping Estação Cuiabá a ação acontece no Piso G2, na Praça de Eventos Frontal. "Agradecemos imensamente aos nossos parceiros, que estarão tirando dúvidas dos clientes e alertando sobre os sintomas da retinoblastoma", destaca o gerente de marketing do shopping, Deucimar Serra.

 

Neste ano, a campanha traz um novo integrante, que promete aumentar a conexão com os pais e crianças. ‘De Olho nos Olhinhos’ conta agora com o mascote Flash, um gatinho que simula um dos sintomas visíveis da doença — o olho de gato — que estará nas cartilhas e materiais distribuídos ao público e à comunidade médica.

 

A campanha tem o apoio das mais importantes entidades médicas do Brasil: Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB), Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE), Sociedade Brasileira de Oncologia em Oftalmologia (SBOO), Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP) e Sociedade Latino-Americana de Oncologia Pediátrica (SLAOP). 

 

Também são apoiadores o Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Grupo de Apoio ao Adolescente e Criança com Câncer (GRAACC), Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer (TUCCA), St. Jude Children's Research Hospital, Aliança Amarte, Associação Brasileira das Ligas Acadêmicas de Oftalmologia (ABLA) e Associação Acadêmica de Pediatria (AAP).

20
Setembro

 

Como as eleições nos Estados Unidos podem influenciar o mercado de soja e milho no Brasil, segundo o especialista residente nos EUA

 

As eleições americanas sempre geram expectativas globais, e para o agronegócio brasileiro, o impacto pode ser significativo, conforme aponta João Rebequi, fundador da Ag4UP e residente nos Estados Unidos desde 2017. Rebequi oferece uma análise aprofundada sobre como os diferentes resultados eleitorais, nos Estados Unidos,  podem influenciar diretamente o setor agrícola brasileiro.

 

O cenário político nos Estados Unidos tem grande relevância para o agronegócio brasileiro devido à posição do país como um dos maiores importadores de produtos agrícolas do Brasil, tais como café, suco de laranja e produtos florestais, além de ser um parceiro importante no balanço global da cadeia produtiva do milho, e o suprimento dessa comodities para China. Segundo Rebequi, a vitória de diferentes candidatos pode trazer implicações distintas para o comércio entre os dois países.

 

Impactos da vitória Republicana

Rebequi explica que uma vitória de um candidato republicano, como Donald Trump, poderia manter uma postura mais protecionista por parte dos Estados Unidos. "Durante o governo Trump, vimos uma ênfase em políticas de 'América Primeiro', que buscavam fortalecer o mercado interno americano, muitas vezes em detrimento de importações". Essa abordagem poderia resultar em maior pressão sobre o Brasil para que adote práticas comerciais mais alinhadas com os interesses americanos, possivelmente impactando as exportações agrícolas brasileiras.

 

A possível volta de Donald Trump à Casa Branca, por exemplo, poderia reacender as tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China. Durante sua gestão anterior (2017-2021), Trump impôs tarifas significativas sobre produtos chineses, levando a uma reação da China que incluiu a redução das compras de produtos agrícolas americanos, como soja e milho. Esse cenário abriu espaço para que o Brasil ampliasse suas exportações para o mercado chinês, especialmente no que diz respeito à soja, produto de extrema relevância para o agronegócio nacional.

 

Neste ano, os preços da soja caíram 20,11% e os do milho, 18,23%, devido à perspectiva de uma safra abundante nos EUA em 2024/25. Caso Trump retorne à Casa Branca, espera-se uma queda ainda maior nas cotações, dado o risco de um novo conflito comercial entre os EUA e a China. Durante sua administração anterior, Trump impôs tarifas de 25% sobre produtos chineses, levando a China a reduzir a compra de produtos americanos. Na época, o Brasil preencheu a lacuna nas exportações de soja para a China e poderia se beneficiar novamente em um cenário semelhante. “No entanto, esse mesmo cenário pode trazer desafios, como a queda nos preços internacionais de commodities, caso as tensões entre as duas maiores economias do mundo afetem a demanda global”, ressalta Rebequi.

 

Ainda temos a questão de Taiwan, que muitos analistas geopolíticos entendem como uma alta probabilidade de acontecimento até 2027, o que colocaria Trump, numa eventual vistoria, gerindo não apenas os conflitos econômicos, mas uma guerra o que elevaria a tensão da região da América Latina como um todo, pela proximidade e relação dos chineses com nossa pais.  

 

A influência democrata no agronegócio brasileiro

Por outro lado, caso a vitória seja de um candidato democrata, como Kamala Harris, espera-se uma postura mais aberta ao comércio internacional e uma maior preocupação com questões ambientais. Rebequi destaca que "os democratas tendem a priorizar acordos comerciais que incluem cláusulas ambientais rigorosas, o que pode pressionar o Brasil a adotar políticas mais sustentáveis no agronegócio." Isso poderia beneficiar produtores brasileiros que já adotam práticas ambientalmente responsáveis, mas também poderia representar desafios adicionais para aqueles que ainda não se adaptaram às exigências globais de sustentabilidade. “No entanto, mesmo sob uma administração democrata, o Brasil não deve esperar facilidades, pois o lobby agrícola americano permanece forte, independentemente do partido no poder”, diz o especialista. 

 

“Para o Brasil, a estratégia mais prudente diante dessa incerteza é diversificar suas parcerias comerciais e ampliar sua presença em mercados além da China e dos Estados Unidos. Além disso, o agronegócio brasileiro deve continuar investindo em inovação e sustentabilidade, fatores que podem aumentar a competitividade dos produtos nacionais no mercado global”, ressalta. 

 

Independentemente do desfecho das eleições, a expectativa de queda nos preços das commodities agrícolas já se consolidou, principalmente devido às projeções de aumento na produção dos Estados Unidos. O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) prevê que a safra de soja para o ciclo 2024/25 atinja 120,70 milhões de toneladas, representando um crescimento de 6,5% em relação à safra anterior. Além disso, os estoques finais de soja deverão subir 26,1%. No caso do milho, embora a colheita deva apresentar uma leve redução, os estoques devem aumentar 11,7%, contribuindo para a pressão de baixa nos preços

 

Rebequi acredita que o Brasil precisa se preparar para um cenário global em que as exigências ambientais e de sustentabilidade ganham cada vez mais força. "O agronegócio brasileiro é fundamental para a economia do país e mundial, mas precisamos estar atentos às mudanças nas políticas internacionais e adaptar nossas práticas para continuar competitivos", conclui.

 

“A lição deixada pelas disputas comerciais anteriores é clara: a geopolítica global do agronegócio pode trazer oportunidades, mas também grandes desafios”, finaliza. 

 

João Rebequi é fundador da Ag4UP, com 28 anos de experiência na indústria de agronegócio - empresas globais como John Deere, Case New Holland e Valmont Industries. Experiência em negócios internacionais e fusões e aquisições, é advogado brasileiro com MBA em Negócios. Educação executiva na London Business School, M&A na Chicago Booth e PCD na Harvard Business School. Residente nos EUA desde 2017.

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