Por Drª. Hilda Maria M. Barreto*
A Campanha Outubro Rosa nasceu nos Estados Unidos nos anos 90 e tem por símbolo o laço cor de rosa, que é distribuído como forma de celebração à data.
O objetivo da campanha é conscientizar a população, em especial as mulheres, sobre a importância do rastreamento para detecção precoce do câncer de mama.
Rastreamento de qualquer tipo de doença tem como objetivo a descoberta de uma possível enfermidade antes mesmo que ela apresente sintomas.
Em relação ao câncer de mama, esse rastreamento é ainda mais importante para detecção das lesões em fase subclínica, ou seja, antes que sejam percebidos nódulos, alterações na pele ou secreções papilares, fazendo com que o tratamento seja menos agressivo e aumentando as chances de cura, que podem ser superiores a 95% nessa fase inicial.
Se a lesão não for detectada precocemente e sim numa fase mais avançada da doença, o tratamento necessário geralmente passa a ser mais agressivo e as chances de cura reduzem significativamente.
Todos os anos o IMEDI - Instituto Médico de Diagnóstico por Imagem adere à campanha do Outubro Rosa visando a detecção precoce do câncer de mama em suas pacientes, por meio da realização anual da mamografia que é indicada para a maioria das mulheres a partir dos 40 anos de idade.
Uma forma muito divulgada de prevenção é o autoexame, que é considerado importante, principalmente para as mulheres conhecerem seu próprio corpo e descobrirem por exemplo que na fase pré-menstrual as mamas são mais densas e podem ser palpadas áreas mais endurecidas, que geralmente “se dissolvem” logo após a menstruação. Porém, atualmente, só o autoexame não é mais considerado suficiente para o nosso objetivo.
Com o exame de mamografia é possível detectar microcalcificações, que são lesões muito pequenas e iniciais, além de diminutos nódulos e áreas de assimetrias que são analisados em nossos precisos equipamentos digitais, onde conseguimos, com o auxílio de ampliações e de inversão das imagens, fazer um diagnóstico muito mais acertado.
Ao categorizarmos essas lesões como menos ou mais suspeitas, determinamos a necessidade ou não de exames complementares como a ultrassonografia e a ressonância magnética das mamas ou mesmo a necessidade de realização de uma biópsia para confirmar ou excluir a possibilidade de um câncer.