O projeto Caravana da TV Digital na Escola tem como objetivo orientar alunos da rede pública sobre a mudança do sinal de TV na região
A Seja Digital, entidade responsável pela operação do processo de digitalização do sinal de TV no Brasil, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação está organizando a “Caravana da TV Digital na Escola”. O projeto, que será realizado até junho, conta com ações culturais em áreas menos digitalizadas da região de Cuiabá, onde o sinal analógico de TV será desligado em 14 de agosto.
Nesta terça-feira (15/05) a Caravana da TV Digital estará na Escola Municipal de Ensino Básico José Torquato da Silva, no bairro Parque Residencial Coxipó, em Cuiabá.
Artistas visitarão 40 escolas de educação infantil e ensino fundamental da rede pública, com apresentações culturais para orientar alunos sobre o processo de migração do sinal analógico para o digital e a distribuição de kits gratuitos às famílias de menor renda atendidas pelo Governo Federal. A idéia é torná-los multiplicadores do processo, para que possam repassar as informações aos seus familiares e amigos, mobilizando um número muito maior de pessoas. A ação conta com apresentações de teatro de bonecos sob a temática da TV digital.
As apresentações terão duração de 15 minutos e impactarão cerca de 4 mil alunos.
Distribuição de kits gratuitos
A Seja Digital está distribuindo kits gratuitos para as famílias de menor renda atendidas pelo Governo Federal. Para saber se têm direito e agendar a retirada dos equipamentos, os moradores das 6 cidades da região de Cuiabá podem acessar o site sejadigital.com.br/kit ou ligar gratuitamente para o número 147 com o NIS (Número de Identificação Social) em mãos.
Sobre a Seja Digital
A Seja Digital (EAD - Entidade Administradora da Digitalização de Canais TV e RTV) é uma instituição não governamental e sem fins lucrativos, responsável por operacionalizar a migração do sinal analógico para o sinal digital da televisão no Brasil. Criada por determinação da Anatel, tem como missão garantir que a população tenha acesso à TV Digital, oferecendo suporte didático, desenvolvendo campanhas de comunicação e mobilização social e distribuindo kits para TV digital para as famílias cadastradas emprogramas sociais do Governo Federal. Também tem como objetivos aferir a adoção do sinal de TV digital, remanejar os canais nas frequências e garantir a convivência sem interferência dos sinais da TV e 4G após o desligamento do sinal analógico. Esse processo teve início em abril de 2015 e, de acordo com cronograma definido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, mais de 1300 municípios terão o sinal analógico desligado até 2018.
O Bolero e o Forró são os ritmos que irão embalar as aulas do projeto Dance ao Máximo neste mês de maio. Oferecidas gratuitamente para a terceira idade, a atividade acontece às sextas-feiras, das 9h às 10h, no Studio de Dança Robson Brasil.
“Dentro do Bolero iremos trabalhar a didática de aula sobre o equilíbrio. Já com o Forró o foco é o ritmo, sempre respeitando os limites e tempo de cada aluno”, explica o professor Robson Brasil. As inscrições para participar das aulas podem ser feitas via whatsapp (65) 99918-1228 ou presencialmente na sexta-feira.
“O projeto possibilita a melhoria da qualidade de vida dos idosos com a prática de uma atividade física semanal, adequada ao perfil dos alunos, sem custo algum. A dança, além de trabalhar o corpo e mente, também é divertida e leve. Quem dança nem vê o tempo passar”, diz a gerente de Marketing do Goiabeiras Shopping, Tássia de Carvalho.
Para mais informações, ligue (65) 3315-2300.
Fotos: Assessoria.
Carolina Markowicz, diretora e roteirista de “O Órfão”, comemora. Seu curta, o único brasileiro, entre tantos outros, selecionado para a Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes, será exibido em gala no Theatre Croisette, em 17 de maio, e no dia seguinte no Estúdio 13, ambos na cidade francesa. Estar na competição em Cannes é uma conquista rara que chama a atenção sobre a área de produção de conteúdo da YOURMAMA, produtora do filme, e sobre o trabalho cuidadoso de seus sócios Mayra Faour Auad e Mario Peixoto.
“O Órfão” concorrerá na Quinzena dos Realizadores, mostra paralela à competição principal. Inspirado em uma história real, o filme narra a história de Jonathas, adotado e depois devolvido por causa do seu “jeito diferente”. Kauan Alvarenga, Clarisse Abujamra, Georgina Castro, Ivo Müller e Julia Costa integram o elenco. Para ver o trailer, clique aqui.
Esta será a 50ª edição da mostra Quinzena dos Realizadores, criada com o objetivo de ajudar cineastas e contribuir para a sua descoberta pelos críticos e pelos públicos. A programação da mostra acontecerá entre os dias 9 e 19 de maio.
Carolina codirigiu o curta-metragem “69-Praça da Luz”, vencedor do Festival do Rio de 2008. “Edifício Tatuapé Mahal”, outro curta da diretora, teve sua estreia no Festival Internacional de Toronto, no Canadá, em 2014, assim como “Namoro à Distância” – que, além de Toronto, fez parte da seleção oficial do SXSW.
Serviço:
Sessão no Theatre Croisette – 17 de maio – 12h
Sessão no Estúdio 13 – 18 de maio – 16h30
Ficha Técnica:
Direção e Roteiro: Carolina Markowicz
- Produção Executiva: Mayra Faour Auad
- Produtores: Mayra Faour Auad e Mario Peixoto
- Diretor de Fotografia: Pepe Mendes
- Diretor de Arte: Vicente Saldanha
- Assistente de Direção: Mayra Ferro e Bianca Bennecke
- Direção de Produção: Latino Melo Melo e Bruno Alfano
- Produtor de Elenco: Alessandra Tosi
- Figurinista: Gabi Pinesso
- Maquiagem: Regina Sidi
- Edição: Lautaro Colace SAE
- Pós Produtora: Warriors VFX
- Artes Gráficas: Fabiano De Queiroz Tatu
- Trilha e Mix: AudioInk
- Color Grading: Bleach Post
RAFAELA GOMES CAETANO
Foto: Luiz Alves
Preparar as meninas para um futuro em que elas sejam as protagonistas de suas histórias é uma das características mais marcantes do Programa Siminina, criado pela Prefeitura de Cuiabá. Ajudá-las a desenvolver novas habilidades comunicativas e descobrir dons é uma tarefa que demanda tempo, além daquele cuidado especial que apenas uma mãe tem. Com a premissa de tornar a iniciativa uma extensão do colo mais aconchegante que existe, atividades lúdicas e desafiadores têm levado as pequenas participantes a se descobrirem de diversas formas, a partir da valorização da beleza particular de cada uma, bem como dos sonhos que almejam conquistar já na vida adulta.
Este trabalho de desenvolvimento integrado é um dos aspectos mais fascinantes para as mães, que dedicam seus dias para prover todas as necessidades que elas possuem com rotinas profissionais que tomam uma parte significativa de seu tempo. E com o Siminina como um forte aliado na formação emocional e social de suas filhas, tranquilidade, segurança e esperança se unem, em um local onde o apoio mútuo, o crescimento pessoal e a sororidade são as palavras-chave que ditam as divertidas tarefas feitas com as professoras. Para Beatriz Gimenes, mãe “de coração” da Gabrielli, 9, o programa é algo completamente único na vida de sua família.
“Conheci o Siminina por meio da minha vizinha, cuja filha já é participante, e me encantei com todo o trabalho feito pela Prefeitura. A evolução na vida da Gabi é surpreendente, principalmente pelo fato de ela ter dislexia. Aqui, ela aprendeu a se comunicar melhor e as próprias atividades do dia têm melhorado seu rendimento tanto na escola, bem como em casa. Uma das coisas que mais me chamou a atenção foi a biblioteca do espaço. São tantos livros, tantas oportunidades diferentes de aprendizado e a minha filha tem se aventurado nisso, desenvolvendo ainda mais aquelas habilidades que eram mais frágeis. Não sei expressar, como mãe e mulher, como sou grata ao prefeito Emanuel Pinheiro e à primeira-dama Márcia Pinheiro por continuarem investindo nessa iniciativa. Aqui, sonhos ganham forma e caminhos se abrem, conforme as meninas aprendem que - independente de sua origem - elas podem ser quem quiserem”, afirmou sorridente.
Explorar o lado criativo é também um atributo latente no programa, que ajuda a definir a didática de atividades propostas às meninas. Para Joana Oliveira, mãe da jovem Ana Luyza, 13, e Heloyza, 9, trabalhar o lado artístico das filhas tem sido transformador. “Além de elas estarem protegidas de perigos, amizades ruins e da marginalidade, o Siminina investe no lado imaginativo das meninas, com aulas de dança, teatro e práticas esportivas. Não existem limites para o que elas podem ser e é perceptível os reflexos desse investimento. Elas chegaram ao programa mais reservadas, quietas e hoje são engajadas, possuem várias amigas e são mais comunicativas. Aqui elas são livres para crescer e isso ajuda muito no cuidado e atenção que nós, mães trabalhadoras, lutamos para dar todos os dias”, refletiu.
Saber que, como meninas e futuras mulheres, elas podem e devem utilizar a expressividade como uma forte aliada em todas as áreas da vida, é um refrigério para Laura Fernanda Oliveira, mãe da Ana Laura, 9. O emponderamento feminino ainda na pouca idade é um atributo crucial, que contribui para o preparo de cada uma delas para enfrentar os desafios e vencê-los com bravura e garra. Ao fortalecer o valor dessas garotas, ensinando-as a se posicionarem, sendo éticas e responsáveis, o Programa Siminina as estimula a não temerem as adversidades vindouras.
“É importante que elas entendam quem são e como possuem tanto valor quanto qualquer outra pessoa, independente do sexo. Aqui, as meninas são ensinadas a pensar fora do molde e a não ter medo de decidir o que querem fazer quando crescer. Elas podem ser o que quiserem e o investimento nas habilidades comunicativas e o diálogo aberto com as professoras são duas coisas que eu sei que tem ajudado tanto a minha filha, como as demais meninas atendidas”, pontuou.
Ensiná-las a tomar decisões, a entender as diversas fases da vida e a lidar com transformações hormonais é uma jornada extensa, iniciada dentro de casa pelas mães e continuada pelas orientadoras do programa, nas manhãs e tardes investidas na companhia das pequenas. Para a professora Joanice Santos, trabalhar a longo prazo é o diferencial transformador tanto para as meninas, como para suas respectivas famílias
“Temos aqui a união de alguns fatores clínicos: segurança, tranquilidade e seguridade no trabalho que realizamos. Nós não queremos apenas cumprir uma função, com distanciamento e indiferença. Nosso desejo é gerar um impacto genuíno na vida dessas garotinhas, levando-nas a uma compreensão muito maior de si mesmas, de seus corpos e de suas capacidades. As atividades propostas pelo planejamento visam trabalhar a vocação profissional, o despertar dos dons e o resgate de alguns valores. Com essas ferramentas, encorajamos cada uma a correr atrás de seus sonhos, sabendo que são elas as responsáveis por determinar seus próprios limites. Não queremos que elas tenham medo de tentar coisas novas por medo de falhar. Queremos que elas alcem voos altos e promissores”, revelou.
Irmandade e determinação
Mesmo sendo ainda jovens, as pequenas participantes do Programa Siminina já são decididas quanto a alguns sonhos que almejam. Ensinadas desde cedo a se dedicar tanto na escola, como nas atividades feitas em casa, elas aprenderam com suas valentes mães a não desistirem de conquistar frutos melhores para a vida. Filhas da Beatriz, Joana e Laura, as também amigas possuem exemplos de mulheres corajosas dentro de casa, o que contribui diretamente para o fortalecimento das lições ensinadas pela professora Joanice e sua equipe.
Sobre o impacto que a iniciativa gera em suas vidas, elas compartilharam um pouco do sonhos nascidos entre uma atividade e outra. “A professora nos ajuda a pensar na forma como podemos ser parceiras nas aulas e no que podemos fazer quando crescer e eu já sei que quero ser médica”, comentou Ana Laura, participante do Siminina desde 2016. Para a jovem Ana Luyza, o objetivo é investir na carreira artística. “Minha família não tem muito dinheiro, mas minha mãe disse que não posso desistir de ser atriz. Aqui nas aulas de teatro eu aprendo um pouco mais sobre isso, além de brincar com minhas amigas”, disse.
A pequena Gabrielli já decidiu que ser massagista é o seu sonho. “Minha mãe fala que eu preciso correr atrás disso e as professoras têm me ajudado a pensar sobre o que posso fazer. Não existem limites”, assentiu sorrindo. Sua colega de atividades, Heloyza, ainda está na dúvida sobre o futuro, mas não tem pressa. “Eu gostaria de ser médica, mas poderia ser atriz também. Tenho bastante tempo para decidir ainda e minha mãe vai me ajudar nisso”, concluiu alegre.