Marcondes Araujo

25
Fevereiro

 

 No segundo semestre de 2020, os estudantes do Curso Superior de Tecnologia em Teatro conheceram a fundo e discutiram o trabalho do ambientalista, escritor e líder indígena Ailton Krenak.

 

Seu livro, “O Amanhã Não Está à Venda”, foi a principal referência e base para as criações cênicas desenvolvidas nas salas de aulas digitais.

 

No dia 27 de fevereiro, a Mostra de Teatro Digital apresenta ao público os frutos das pesquisas desenvolvidas ao longo do semestre na Instituição. Ao todo, 4 montagens serão encenadas de forma remota e transmitidas digitalmente através do YouTube da MT Escola de Teatro, a partir das 11h (horário de MT).

 

As informações adicionais de cada núcleo seguem no anexo.

 

 

MT Escola de Teatro

A MT Escola de Teatro é um polo de formação da gestão do Cine Teatro Cuiabá, em parceria firmada entre Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (SECEL MT), Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Companhia Cena Onze de Teatro e Associação dos Artistas Amigos da Praça.

24
Fevereiro

 

Sem o uso de concreto ou água, com aluguel mais barato, estrutura mais segura e rápida entrega, o Ekostock tem ajudado lojistas e shoppings na recuperação econômica

Ekostok’s já em funcionamento em Cuiabá

Mesmo com faturamento beirando os R$130 bilhões em 2020 e 601 novos shoppings iniciando as operações nesse período, o setor teve uma queda de 33,2% nos ganhos em relação ao ano anterior, segundo o Censo da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Fechados por meses durante a pandemia, as perdas chegaram a quase 90% só no mês de abril. Ainda assim, um crescimento gradual é esperado pelo setor, com projeção de alta de 9,5% nas vendas.

Para que isso aconteça, muitos lojistas estão apostando em promoções fora de época, revisão dos estoques, renegociação de contratos de locação, e até redução dos espaços locados. Dessa forma, fica inviável destinar um espaço locado para estoque.

Foi observando essa situação que o engenheiro e CEO da Ekontainers, empresa do setor de construção modular em containers, Thomaz Yves, desenvolveu um projeto para solucionar esses diferentes problemas, o Ekostock. São estoques sustentáveis em containers, abrigando 2 estoques com 13m2 de área útil, estruturadas com:

Isolamento termoacústico;

Revestimento nas paredes e tetos;

Iluminação e pontos de tomada;

Ar-condicionado;

Sprinklers - dispositivos de combate a incêndio;

Detector de fumaça;

Monitoramento por câmeras;

Seguro contra danos e furtos;

Sistema de alarme interligado ao sistema do shopping.

O projeto já está em funcionamento no Shopping Estação Cuiabá, do Grupo BR Malls, em Cuiabá - MT, com 12 unidades, a maioria já alugada. A ideia foi uma solução rápida e inovadora, como lembra Thomaz: "Estamos falando de uma obra limpa, sustentável, ecologicamente correta, até ⅓ mais barata que o valor do aluguel do shopping e que traz ganhos para o lojista, para a equipe de vendas e para o shopping."

O Ekostock fica no estacionamento do centro de compras, com fácil acesso pela equipe de vendas via docas, o que facilita a logística, amplia a capacidade de armazenamento, reduz o custo fixo do comerciante. Para o shopping, mesmo baixando o valor do aluguel, reduz o fechamento de lojas e fideliza o cliente. Em caso de uma loja fechar, poderá destinar a locação do Ekostock a outro e, havendo a necessidade, pode mover os containers de lugar.

João Pedro de Paula é um dos clientes que já aderiram à solução: "Como fica dentro do shopping, não demanda um transporte específico pra isso, só com um pequeno carrinho a equipe já consegue buscar mercadoria. Em menos de uma semana todos já se adaptaram, é diferenciado, tem estrutura, e o mais importante, segurança."

O superintendente do Shopping Estação Cuiabá, Rodolfo Alves, lembra que o objetivo foi oferecer uma solução vantajosa para todos: "Com essa parceria, aumentaremos o potencial dos estoques dos lojistas, oferecendo uma solução prática, econômica e sustentável."

Características que fazem do Ekostock uma solução aplicável em diferentes estruturas e formatos de shoppings, centros de compras, de abastecimento e logística. De acordo com João Fernando, arquiteto do projeto, a crise prejudicou muita gente, mas também abriu os olhos para a criação de soluções que vão mudar o mercado, o meio ambiente e a economia: " Esse projeto traz ainda a versatilidade, já que é possível ajustar o espaço se houver necessidade, e sem usar uma gota de concreto ou de água que seja."

Em 2021 está previsto o lançamento de 13 novos shoppings no Brasil, passando para uma área bruta locável de 16 milhões/m2. A expectativa é que o Ekostock seja implantado em shoppings de outros Estados ainda no primeiro semestre.

 

 

15
Fevereiro

 

As recuperandas da Penitenciária Ana Maria do Couto poderão prestigiar o conteúdo da peça teatral Bereu. De forma virtual, a Cia Cena Onze realizará seis apresentações, levando a narrativa que mostra a realidade das detentas dentro da unidade penitenciária.

As apresentações foram distribuídas entre os dias 16 e 17 de fevereiro e serão transmitidas pelo canal do YouTube do Cine Teatro Cuiabá, gratuitamente.  

Segundo o diretor da peça, Flávio Ferreira, o objetivo da dinâmica é mostrar a cada detenta sua própria realidade pela ótica da arte.  Flávio lembra que Bereu foi construída a partir de 10 anos de pesquisas, convivência, leituras e rodas de conversas junto dessas detentas, mostrando essa realidade das mulheres presas, seus conflitos e os motivos que as levaram ao crime.

"Conhecemos essa triste realidade, que narramos por diversas vezes ao público, sempre procurando conscientizar do quanto é importante compreendermos que elas erraram, mas que já estão pagando por isso. Incentivá-las a olharem para essa realidade, informá-las sobre seus direitos, por meio da arte, faz parte dessa reconstrução de cada uma que ali está. Para isso, nada mais indicado do que a peça Bereu", elucida.

Para que o espetáculo aconteça, foi montada toda uma estrutura tecnológica dentro da Penitenciária, que acolherá as apresentações em três horários: às 9h, 14h e 15h30. "Serão três encenações por dia. Distribuímos assim, para evitarmos aglomerações, mantendo as medidas de biossegurança e de distanciamento", explica Flávio.  

Bereu -  O nome do espetáculo é uma gíria usada nas prisões, entre as pessoas presas, mas também no mundo aqui fora, que significa “bilhete, recado, carta”. Bereu conta inclusive com participação de atrizes em seu elenco que estão em processo de reintegração social, pois ainda estão cumprindo pena através do controle de tornozeleiras eletrônicas.

 Lei Aldir Blanc - O projeto Bereu foi aprovado no Edital Fomento Cultural com incentivo da Lei Aldir Blanc em Cuiabá. Os editais têm investimento oriundo do Fundo Nacional de Cultura repassado via Secretaria Especial de Cultura – Ministério do Turismo - para o Fundo Municipal de Cultura de Cuiabá, por meio da Lei Federal 14.017/2020 – Aldir Blanc, criada para oferecer apoio financeiro aos artistas e profissionais da cultura diante da pandemia mundial da COVID-19. Em Cuiabá, o Conselho Municipal de Política Cultural é parceiro na realização do edital.

15
Fevereiro

 

Lei Aldir Blanc, Secel-MT e Governo Federal realizam um projeto afro-brasileiro para a população mato-grossense

 

O som é o condutor do Axé do Orixá, é o som do couro e da madeira vibrando que trazem os Orixás, são sinfonias africanas sem partitura.

Os atabaques do candomblé só podem ser tocados pelo Alagbê (nação Ketu), Xicarangoma (nações Angola e Congo) e Runtó (nação Jeje) que é o responsável pelo rum (o atabaque maior), e pelos ogans nos atabaques menores sob o seu comando, é o Alagbê que começa o toque e é através do seu desempenho no rum que o Orixá vai executar sua coreografia, de caça, de guerra, sempre acompanhando o floreio do Rum. O Rum é que comanda o rumpi e o le.

Os atabaques são chamados de Ilubatá ou Ilú na nação Ketu, e Ngoma na nação Angola, mas todas as nações adotaram também os nomes Rum, Rumpi e Le para os atabaques, apesar de serem denominação Jeje.

A oficina tem início dia 15 de fevereiro, a partir das 19h, no Museu de Imagem e Som – MISC.

 

O PROJETO

A realização de oficinas de repasse de saberes associados aos bens culturais em questão, Tambores Africanos, tem como foco manter contato com movimentos sociais e populares para usar a arte e a cultura como agentes transformadores da realidade dos indivíduos.

O projeto pretende propiciar o exercício de vínculos de pertencimento e a reiteração de valores culturais, em nossa proposta, afro-brasileiros, através dos elementos rituais dos tambores.

Através da percussão dos tambores, o projeto irá proporcionar oficinas de formação e musicalização. Prática instrumental de qualidade, que contribui para uma satisfação e prazer pessoal dos seus envolvidos.

Com os encontros online e o presencial será somente para a montagem das aulas e execução com o professor de tambor, com responsabilidade das normas de distanciamento com marcação, uso de máscaras e utilização de álcool gel.

Com a seleção do público-alvo desde crianças a idosos, preferencialmente que estejam em situação de vulnerabilidade social. Sem distinção de gênero. Além da formação cultural dos participantes, o projeto preza pela inclusão sociocultural e também desenvolver nos mesmos, a luta contra o racismo e o preconceito.

O projeto tem a ciência de que a prevenção contra o Covid-19 é necessário, todos os participantes usarão mascara, utilizarão álcool 70%, seja ele gel ou não e mantém o distanciamento.

 

SOBRE A PRODUTORA LINDISAY CATARINA DE SÁ

Produtora formada pela MT Escola de Teatro e UNEMAT, idealizadora do projeto O Som de Ilu Batá, com a realização da Lei Aldir Blanc, Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso e Governo Federal. “Queremos, com a oficina, deixarmos um legado no presente, e principalmente, um futuro”, finalizou Lindisay Catarina de Sá.

O projeto é uma realização da Lei Aldir Blanc, através da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer e Governo Federal.

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