Marcondes Araujo

31
Maio

 

 

Os livros foram arrecadados por meio do projeto “Livro que Livra”, realizado pela Assembleia Legislativa, em parceria com a Defensoria Pública.

 

RENATA NEVES

 

Assessoria da 1ª Secretaria

 

 

 

Cerca de 200 livros paradidáticos foram entregues pelo primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Guilherme Maluf (PSDB), e pelo defensor público João Vicente Leal à cadeia pública do município de Poconé, no último fim de semana.

 

Os livros foram arrecadados pelo Instituto Memória da Assembleia Legislativa e fazem parte do projeto “Livro que Livra”, realizado pela Casa de Leis em parceria com a Defensoria Pública com o objetivo de garantir aos reeducandos do estado o direito à educação para fins de remição de pena pela leitura e também a possibilidade de reinserção à sociedade.

 

“É com muita alegria que entregamos esses livros para serem utilizados pelos reeducandos de Poconé. Esperamos, com isso, contribuir não apenas para libertá-los de suas penas, mas sim para uma nova vida”, disse Maluf.

 

A cadeia pública de Poconé possui aproximadamente 65 reeducandos. Segundo o defensor público João Vicente, que atua na comarca do município, os livros doados por meio do projeto irão colaborar para a reintegração dessas pessoas à sociedade.

 

“Podemos dizer que a população carcerária de Poconé é alta, se comparada ao tamanho do município. Hoje a unidade abriga o dobro da sua capacidade. Em um ambiente como esse, os livros são muito importantes. A leitura é uma forma de capacitar os reeducandos para a vida fora dos muros”, afirmou.

 

A arrecadação de livros paradidáticos está sendo feita no Instituto Memória do Poder Legislativo (IMPL), na Assembleia Legislativa, e também na sede da Defensoria Pública.

 

Conforme Recomendação 44/2013 do CNJ, a cada livro lido o preso poderá ter direito à remição de 4 dias da sua pena. Para concessão do benefício, é necessário apresentação de uma resenha, que será submetida à avaliação.

 

Segundo critério legal de avaliação, ao final de até 12 obras efetivamente lidas e avaliadas, o preso terá a possibilidade de redimir 48 dias da sua pena, no prazo de 12 meses, de acordo com a capacidade gerencial da unidade prisional.

 

 

 

Foto: Olga Kunze

31
Maio

 

 

Para quem deseja uma qualificação completa sem gastar muito tempo, o Senai Cuiabá montou alguns pacotes de cursos nos segmentos de Alimentos, Informática ou Vestuário. O plantão de matrículas será nesta sexta e sábado (01 e 02), das 8h às 12h, na unidade Senai Cuiabá, com início das aulas previsto para a próxima segunda-feira (04/06).

 

Com os pacotes, a mesma matrícula dá direito à participação em um curso de formação base (160 horas) mais quatro cursos de formação complementar (de 8 a 40 horas). “A ideia é enriquecer as competências do estudante, tornando-o mais completo dentro de uma formação rápida. Por exemplo, alguém que faça o curso de Confeiteiro Master já sai com formação de confeitaria, chocolateria, preparação de bolos gelados e doces gourmet. Caso queira empreender, o estudante tem uma formação que permite ampliar seu portfólio de produtos”, pontua o gerente do Senai Cuiabá, Carlos Braguini.

 

Entre as vantagens do pacote está o desconto de 50% e parcelamento em até seis vezes. As inscrições podem ser realizadas na unidade do Senai Cuiabá, na Av. XV de Novembro, 303, Porto. Mais informações: 0800 777 9737.

31
Maio

 

O protótipo começa a operar em fase de testes na próxima semana em uma fazenda de Rondonópolis

 

Clique para ampliar

O algodoeiro é uma planta que precisa ser eliminada logo após a colheita pois, do contrário, continuará vegetando e servirá de hospedeiro de pragas e doenças. No entanto, eliminar as soqueiras de algodão (caules ou restos culturais da planta) ainda é um desafio para a maioria dos produtores. Em busca de uma solução econômica e viável, o Instituto Senai de Tecnologia (IST MT) desenvolveu um equipamento que pode resolver o problema. Trata-se de uma escarificadora-roçadeira que começa a operar em fase de teste na próxima semana.

 

A máquina visa remover caules de forma eficiente e com menor dano ao solo, picar os caules removidos e devolvê-los ao solo em forma de cobertura uniforme. Sua estrutura é robusta e de fácil manuseio, com sistema de acoplamento universal ao maquinário existente. É de baixo custo tanto na manutenção como em peças de reposição.

 

O equipamento desenvolvido dentro da estrutura do Senai Rondonópolis foi contemplado no Edital de Inovação de 2015 e, desde então, vem sendo desenvolvido com base na demanda da indústria Marcolan Vibrateknica, fabricante de máquinas de Rondonópolis.

 

A destruição destes restos culturais tornou-se prática obrigatória em 1953 e, a partir de 1993, por meio de portaria ministerial, foi repassada aos estados a incumbência de definir as datas limites para a permanência das soqueiras no campo.

 

Atualmente, a retirada das soqueiras é feita por vários meios, desde o arranquio manual das plantas que são amontoadas e queimadas, após secagem ao sol, até o uso de máquinas ou produtos químicos denominados de herbicidas. Sendo que o arranquio manual, seguido da queima torna-se inviável para grandes áreas, não só pela grande demanda de mão-de-obra, mas principalmente pelo elevado custo do processo.

 

De acordo com o técnico do Instituto Senai de Tecnologia, responsável pelo projeto, Valvite José Alípio Junior, o processo de retirada de soqueiras depende de várias ações e equipamentos trabalhando em conjunto, o que demanda tempo e recursos. “Com o protótipo, desenvolvido pela equipe do IST, será possível garantir eficiência e a redução significativa nos custos”.  Também integra o projeto a consultora de Tecnologia e Inovação do Senai Rondonópolis, Naiara Galliani.

31
Maio

 

Construção do sistema de drenagem, terraplanagem, estabilização da sub-base e imprimação do solo. Estas são algumas importantes etapas dentro do trabalho de pavimentação que a Prefeitura de Cuiabá está executando nos bairros Jardim Vitória, Jardim Florianópolis, e Jardim União. Beneficiadas pelo programa “Minha Rua Asfaltada”, as comunidades estão situadas na região Norte da Capital e recebem do Município o investimento de mais de R$ 33 milhões. Ao todo, serão mais de 32 quilômetros de asfaltamento efetuados, o que resultará no alcance de 100% das ruas de cada localidade.

 

Os trabalhos, coordenados pela Secretaria Municipal de Obras Públicas, estão concentrados, neste momento, na 3ª etapa do Jardim Vitória e nas Ruas 22, 23 e 24 do Jardim Florianópolis. Conforme o cronograma de atividades a previsão é de que, nas próximas semanas, os funcionários que estão atuando no Florianópolis sejam direcionados para a execução do serviço de terraplanagem no Jardim União. As obras na região são realizadas por uma equipe de aproximadamente 40 trabalhadores e conta ainda com o apoio de um grupo rotativo, que é acionado quando se faz necessário.

 

No Jardim Vitória, especificamente, os serviços de estabilização da sub-base e imprimação estão sendo executados na Rua Cleber Leite e nas travessas de interligação. Com mais de 400 metros de extensão, a expectativa é de que em poucos dias a via comece a receber a cobertura com massa asfáltica. A pavimentação transformará a Rua Cleber Leite em um importante ponto de acesso à Avenida Historiador Rubens de Mendonça (Av. do CPA), desafogando o grande fluxo de veículos da Avenida José Estevão Torquato da Silva. Finalizando as ruas da 3ª etapa, os trabalhos serão iniciados na 1ª etapa do bairro.

 

“O andamento da obra foi um pouco prejudicado durante o período de chuva, mas agora estamos em uma época que nos permite reforçar nossa atuação. Acredito que em 2018 a produção seja bem maior, já que, em 2017, o serviço foi iniciado em julho e, neste ano, começamos em maio. São dois meses a mais de trabalho, que deve refletir em um grande avanço nessa ação de infraestrutura. O serviço está bem adiantado nas ruas que estamos e creio que, em poucas semanas, entraremos com a parte de pavimento”, explica o secretário Vanderlúcio Rodrigues.

 

Nas três comunidades, as obras têm respeitado todas as etapas técnicas recomendadas pela área da construção civil, no intuito de assegurar uma maior longevidade na malha viária. Na parte interna do solo, por exemplo, a edificação da rede de galerias pluviais em todas as ruas irá garantir uma drenagem eficiente da água, evitando assim que o pavimento seja comprometido. Já na parte de asfaltamento, a escolha do tipo de revestimento utilizado também é um ponto importante. Neste caso, a preferência tem sido pelo Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ), um dos modelos mais utilizados em obras de grande porte.

 

“É uma determinação do prefeito Emanuel Pinheiro que todo nosso trabalho seja realizado com a qualidade que o cidadão merece. Por isso, desde o processo de drenagem até a pavimentação em si, estamos aplicando os melhores materiais. Obviamente, isso também está alinhado com a excelência na execução do trabalho, que é uma das principais exigências estabelecidas no acordo com a empresa contratada. Todas essas medidas proporcionarão que a sociedade usufrua desse benefício por muitos anos sem nenhum tipo de preocupação”, argumenta Vanderlúcio.

 

Programa Minha Rua Asfaltada

 

O “Minha Rua Asfalta” foi lançado, no início de 2017, pelo prefeito Emanuel Pinheiro, com o objetivo de universalizar a pavimentação asfáltica no município. Conforme determinado pelo gestor, a meta da ação de infraestrutura é realizar 600 quilômetros de obras até o ano de 2020. Atualmente, o programa está beneficiando mais de 25 bairros, totalizando 156 quilômetros de drenagem, pavimentação, meio-fio e calçada, sendo executados simultaneamente. De acordo com o titular da pasta de Obras Públicas, os números demonstram que o programa está conseguindo cumprir com seu propósito.

 

“O andamento está dentro nossa expectativa de levar o máximo possível de asfalto para os bairros. Temos muitos locais com obras em desenvolvimento e outros que estão passando pelo processo licitatório. Além disso, o prefeito Emanuel Pinheiro tem ido a Brasília para articular a chegada de recursos e possibilitar que ampliemos ainda mais esse benefício. Também estamos sempre buscando economizar no caixa do Município para que possamos empregar valores da Fonte 100 no programa. Ou seja, estamos avançando nos bairros que iniciamos e, ao mesmo tempo, incrementando outros dentro do nosso planejamento”, pontua o secretário.

 

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Repórter: Bruno Vicente

 

Fotos: Gustavo Duarte

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