Marcondes Araujo

09
Fevereiro

A Prefeitura de Cuiabá se reuniu com o Ministério Público do Estado nesta quinta-feira (09), para definir medidas que solucionem o atual problema da Praça da Mandioca. Com a participação da Polícia Militar e das associações de comerciantes e dos moradores da região, algumas ações foram propostas para coibir práticas ilegais no espaço, que atualmente tem sido um dos pontos de maior movimentação noturna na Capital.


“Precisamos chegar a um equilíbrio, considerando os questionamentos dos moradores que são de extrema pertinência. É necessário que todos sejam razoáveis e compreendam o atual estado de fragilidade encontrado na Praça da Mandioca, em que vias são interditadas, dificultando o acesso dos residentes, estabelecimentos comerciais funcionam sem Licença Especial e até sem Alvará Sanitário, além do acúmulo de lixo jogado próximo às residências”, afirmou Carlos Eduardo Silva, promotor de justiça da Vara Especializada em Defesa do Ambiente e Ordem Urbanística.


Dentre os atuais problemas encontrados na Praça da Mandioca, está a superlotação de pessoas em bares e restaurantes – sendo que alguns atuam em total irregularidade. A grande aglomeração de clientes, que se espalham pelas ruas que dão acesso à Avenida Mato Grosso, dificulta o trânsito, uma vez que as vias são interditadas. Para coibir os possíveis transtornos gerados aos moradores e motoristas que necessitam passar pelo local, não está permitida a colocação de mesas nestas ruas em dias comuns, apenas com Licença Especial – para eventos específicos, que deve ser emitida pela Prefeitura de Cuiabá.


Para o secretário municipal de Ordem Pública, Leovaldo Salles, é importante retomar o local, restabelecendo o ordenamento urbano, de forma que todas as partes sejam devidamente contempladas – respeitando as diretrizes pré-determinadas por Lei. Para o gestor, parte do problema centralizado na Praça da Mandioca corresponde às atuais situações com moradores de rua, instalados no Centro Histórico e na Ilha da Banana.


“Fizemos uma avaliação em loco da Ilha da Banana e temos observado a forma como alguns usuários de drogas atuam na Praça da Mandioca. O problema que temos ali é de cunho socioeconômico, onde o uso comercial indiscriminado da Praça tem acarretado em uma série de consequências, como o aumento da criminalidade no local, atentado ao pudor, além do descaso ao meio ambiente, com resíduos sólidos espalhados por todos os cantos e banheiros químicos próximos à entrada das casas, tornando a vida dos moradores um tormento”, contou.   


Segundo a Polícia Militar, a região não comporta eventos de médias e grandes dimensões, considerando que as vias são estreitas e qualquer necessidade de evacuação geraria uma logística complexa e inviável, podendo acarretar em fatalidades. Para o coronel Maurício Monteiro Domingues, a situação se apresenta como uma bomba-relógio, que eventualmente pode colocar em risco a vida de todos.


“Não vamos entrar no mérito comercial ou político, mas sim nos aspectos ligados à segurança. A Praça da Mandioca não tem estrutura para acomodar a enorme quantidade de frequentadores e mesmo com policiamento até às 1h da manhã, além de varreduras na região, as circunstâncias estão insustentáveis. A intervenção pública se faz mais que necessária, é uma questão de bem-estar comum”, falou.


Para a Associação de Moradores da Praça da Mandioca, situações constrangedoras são presenciadas frequentemente. De acordo com dona Vera Lúcia Marques, moradora da região há oito anos, é difícil cuidar do esposo deficiente, com problemas como poluição sonora, oriundo da música alta de vários bares simultâneos. “Ele não dorme, fica inquieto e aflito. Além disso, instalaram banheiros químicos bem ao lado da minha casa, o que complica tudo ainda mais”.


Para Ricardo José de Simões, tendas são montadas na Praça, dificultando a trafegabilidade dos caminhões de lixo. Segundo o proprietário de 18 imóveis históricos espalhados pela região central, as residências também têm sido roubadas. “Estamos diante de uma situação calamitosa e se não atuarmos de forma conjunta para coibir este descontrole, a degradação do marco da cuiabania será iminente”, disse.


Segundo Patricia de Oliveira, vice-presidente da Associação de Comerciantes da Praça da Mandioca, é importante atender as necessidades dos moradores, sem prejudicar o comércio local. “Pedimos o prazo de 90 dias à Prefeitura para fazermos um projeto macro que contemple um levantamento detalhado da região. Assim, saberemos propor medidas que não afetem negativamente nenhum dos lados”, salientou.


Preservar a tradição cuiabana – encontrando o equilíbrio entre todas as partes – é o principal objetivo da Prefeitura de Cuiabá, segundo o secretário de Mobilidade Urbana, Antenor Figueiredo. De acordo com o gestor, é fundamental atuar cuidadosamente. “Precisamos desinstalar a situação da região aos poucos. A pasta de Ordem Pública estipulará um horário de funcionamento e todos devem obedecer. Precisamos intervir já para que o problema não se estenda”.  


Para combater irregularidades no comércio local, a Secretaria de Ordem Pública fará um levantamento de todos os estabelecimentos presentes na região, a fim de constatar quais ilegalidades existem e tomar as devidas providências para que elas não sejam perpetuadas. Além disso, a pasta fará um calendário de fiscalizações para monitorar o local.


Carnaval 2017

A fim de evitar grandes aglomerações na Praça da Mandioca, a Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo redimensionou o Carnaval 2017, com a presença de um trio elétrico que ficará na Avenida Mato Grosso e se dirigirá para a Orla do Porto. “A escolha foi feita para garantir maior mobilidade e facilidade de deslocamento para qualquer outro ponto da cidade, evitando obstruções permanentes durante o feriado, conforme aconteceu em 2016. Com o caminhão terminando sua rota no Porto, teremos a garantia de lá há espaço suficiente para acomodar a todos, sem causar transtornos como no passado”, concluiu Junior Leite, secretário-adjunto de Cultura.

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Repórter: Rafaela Gomes Caetano

Fotos: Luiz Alves

09
Fevereiro

O procurador-geral do Município, Nestor Fernandes Fidélis, tomou posse nesta quarta-feira (08) como membro da equipe de coordenação da Rede de Controle da Gestão Pública de Mato Grosso. O ato ocorreu na sede do Ministério Público de Contas (MPC), situado no prédio do Tribunal de Conta do Estado (TCE) e contou com a participação de representantes do próprio MPC e TCE, do Tribunal de Contas da União (TCU), Ministério Público Federal (MPF), Controladoria geral da União (CGU) e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (CREA-MT).

Fidélis fará parte da Coordenação Executiva, que é composta por quatro membros indicado e obrigatoriamente integrantes do colegiado da Rede. Na oportunidade, o conselheiro substituto do Tribunal de Contas, Moisés Maciel, foi eleito, por aclamação, como presidente da coordenadoria.

Durante a reunião, o procurador-geral do Município fez questão de ressaltar a satisfação de participar do grupo, que tem como principal objetivo realizar discussões e encontrar maneiras de contribuir para melhorar atuação dos órgãos públicos do Estado.

“Recebemos esse convite já para fazer parte da coordenação e aceitamos com muito prazer. Tenho a consciência do tamanho da responsabilidade de participar desse projeto. No entanto, os objetivos da Rede vão ao encontro daquilo que o prefeito Emanuel Pinheiro tem buscado que é fazer uma gestão focada na legalidade de transparência”, afirmou.  

Nestor destacou ainda que participar da Rede de Controle lhe dará a oportunidade de colaborar no melhoramento das políticas públicas para a população e também de aprender um pouco mais com a experiência dos membros do grupo.

“Estou aqui para aprender e contribuir. Quero que vocês sempre contem sempre com a Procuradoria Geral do Município, pois desejamos e realmente podemos fazer um trabalho eficiente que gere resultados positivos à sociedade”, pontuou.

A Rede

A Rede de Controle da Gestão Pública de Mato Grosso é uma organização formada por pessoas jurídicas, instituições públicas e órgão da administração pública. Conforme o Regimento Interno, a Rede tem como principais objetivos:

1 – Desenvolver ações direcionadas à fiscalização, ao fortalecimento e a transparência da gestão pública e combate à corrupção;

2 – Fortalecimento, ampliação e aprimoramento de articulação institucional;

3 – Diagnóstico das atividades institucional desenvolvidas, de forma a se evitar sobreposição de atuação e permitir maior eficiência nas atividades realizadas;

4 – Compartilhamento, observado o sigilo legal, de informações, banco de dados e documentos, prestando auxilio mútuo dentro de suas esferas de competência, conforme o acordo de cooperação técnica firmado;

5 – Estimulo ao controle social, conscientizando a sociedade do necessário exercício permanente da cidadania;

6 – Desenvolvimento de treinamento, visando a capacitação de seus quadros e dos demais agentes públicos.

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Repórter: Bruno Vicente

Fotos: Marcos Vergueiro

09
Fevereiro

A manutenção do varejo na venda de insumos agropecuários e a geração de negócios sustentáveis foram as motivações para que empresas se unissem para criar a AgriRede Mato Grosso e a AgriRede Goiás, que foram lançadas oficialmente nesta quinta-feira (09), em Cuiabá. Em 2016, a distribuição de insumos agrícolas e veterinários movimentou R$ 23 bilhões em Mato Grosso e R$ 12 bilhões em Goiás e o objetivo da formação dessas associações, que colaboram entre si, é melhorar o atendimento ao produtor rural e manter a competitividade do mercado.

Além de garantir a venda insumos agrícolas de qualidade, regulamentados pelo Ministério da Agricultura, incentivar práticas no campo apropriadas, gerar empregos e qualificação do trabalhador, as AgriRedes oferecerão orientação sobre gestão financeira, suporte na contratação de cursos e treinamentos, intermediação à compra de insumos agropecuários aos associados, o que irá consequentemente levar mais tecnologia para o campo, provocando dessa forma aumento da produtividade e a qualidade dos alimentos que chegam à mesa da população.

"As AgriRedes chegam para juntar as forças dos distribuidores de insumos de Mato Grosso e de Goiás. Cada estado tem uma gestão independente, porém trabalham em coparceria e focadas na realidade local de cada estado", explica o presidente da nova associação em Mato Grosso, Gilson Provenssi. "As associações são formadas por empresas que geram empregos, pagam impostos e prestam assistência técnica para os produtores, mas que tem dificuldades para se manter no mercado. Decidimos então criar as associações para aumentar a nossa competitividade e continuar oferecendo o melhor serviço para o produtor rural".

De acordo com o gerente executivo da AgriRede-MT, Ivan Paghi, a nova associação deve incentivar a troca de experiências entre os associados e o desenvolvimento do setor. "O associado poderá dedicar-se um pouco mais na gestão do seu negócio e oferecer aos produtores rurais assistência técnica mais qualificada e opções de linha de crédito, de forma a facilitar a vida do produtor rural e do trabalhador do campo".

Para o presidente da AgriRede Goiás, Oswaldo Abud Rocha Filho, as transformações no agronegócio exigem esse tipo de iniciativa. "A AgriRede-GO irá otimizar os recursos que nós temos, seja nos processos de recursos humanos, tecnológicos e na troca de informações e experiências. A ideia é que a união das distribuidoras melhore o ambiente de negócios para toda a cadeia produtiva, com ganhos para todos os elos envolvidos", salienta.

Henrique Mazotini, presidente da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (ANDAV) também esteve presente no lançamento e destacou que o grande ganhador nesse processo, é o produtor rural. "Eu chamo de uma nova era de trabalho, onde é necessário se adequar as mudanças, pra atender cada vez melhor o produtor rural. É um processo de ganha-ganha, entre fornecedores com distribuidores e esses com os produtores rurais".

O cenário econômico produzido pelas empresas que formam as duas AgriRedes é destaque: em Mato Grosso as 79 associadas geram mais de 2 mil empregos diretos e só em 2016 participaram da comercialização de cerca de R$ 1 bilhão em soja e milho na última safra e movimentaram mais de R$ 3 bilhões em insumos agropecuários. Já em Goiás as 34 empresas geram cerca de mil empregos e estão presentes em 77% da área de todas as culturas, com movimentação de R$ 1 bilhão no último ano.

Apesar de atuarem como uma central de negócios, a AgriRede-MT e a AgriRede-GO não têm fins lucrativos. Novas empresas distribuidoras de insumos podem se associar, desde que atendam os requisitos do estatuto de cada associação.

Foto: Helder Faria

Fonte: Pau e Prosa Comunicação

09
Fevereiro

Rosana Persona | Empaer-MT

O agricultor familiar Camilo Lemes de Souza cultiva a banana Farta Velhaco, mais conhecida como banana da terra, há três anos, no sítio Ribeirão do Costa, município de Chapada dos Guimarães (67 km ao Centro-Sul de Cuiabá). Com uma produção semanal de 600 quilos de banana, numa área de sete hectares, o produtor já começou a diversificar o plantio com a inserção de bananas nanicão e maçã. A produção anual da fruta em 2016 foi de aproximadamente 30 toneladas, que foram comercializadas em Chapada e em Cuiabá.

Proprietário de uma área de 97 hectares, o produtor cultiva também mandioca e milho verde. Para a expansão da produção de banana, ele recorreu ao crédito rural do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) - Mais Alimentos, no valor de R$ 35 mil para investimento e custeio. Camilo de Souza implantou o sistema de irrigação que garante a produção de banana o ano todo, porém a técnica é mais utilizada no verão. “Esse ano não estamos utilizando quase nada, devido às chuvas”, explica.

Satisfeito com a produção do bananal, que rende aproximadamente R$ 1.500 unidades por semana, ele comercializa cada caixa de banana da terra ao valor de R$ 50,00. O produtor está realizando teste com outras variedades, por meio do plantio de 200 mudas de nanicão e 200 mudas de maçã original. Ele ressalta que a banana da terra é mais resistente que as outras variedades, que são bem sensíveis no trato cultural, manejo e na maturação. “Toda produção é comercializada, gostaria de ter o dobro da área. Devido a grande procura do mercado estou investindo também nessas outras variedades e vou aprender muito sobre o cultivo”, enfatiza.

O técnico agropecuário da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Antônio Claret dos Santos, responsável pelo projeto de crédito e assistência, destaca que interessados em investir na cultura da banana devem tomar cuidados com a aquisição das mudas, devido às pragas e doenças como a sigatoka negra, mal do Panamá e broca. No sítio Ribeirão do Costa, a maioria das mudas são oriundas da cidade Cruz das Almas, no estado da Bahia.

De acordo com Claret, o laboratório da Empaer já recolheu 500 mudas no sítio, que foram encaminhadas para testes e multiplicação para conferir o vigor, a qualidade, a sanidade das mudas e outras. O coordenador do laboratório de cultura de tecido vegetal, Marcílio Bobroff Santaella, explica que as mudas são produzidas in vitro, ou seja, são isentas de pragas e doenças como a sigatoka negra e ao mal do Panamá.

Multiplicação

Conforme Bobroff, os métodos de propagação e produção de mudas in vitro vêm sendo desenvolvidos e aperfeiçoados para elevar a taxa de multiplicação em curto espaço de tempo e melhorar a qualidade das mudas. O processo de micropropagação é realizado em fases: a primeira é a escolha da planta matriz, desinfestação do material, estabelecimento, multiplicação, enraizamento e aclimatização das mudas. Durante sete meses, as mudas permanecem com controle de luminosidade e temperatura.

Após a multiplicação e desenvolvimento da planta no laboratório, as mudas vão para a casa de vegetação e, em seguida, para o plantio no campo. Para conferir o comportamento da espécie, foram implantados experimentos no Centro Regional de Pesquisa e Transferência de Tecnologia (CRPTT) da Empaer, no município de Cáceres (225 km a Oeste da Capital). O objetivo é mostrar as unidades com mudas de bananeiras para produtores rurais, alunos e interessados no cultivo da cultura. “Com a micropropagação, será possível obter mudas de qualidade”, conclui

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