Seminário de Povos e Comunidades Tradicionais ocorre na Arena Pantanal

19
Maio

Seminário de Povos e Comunidades Tradicionais ocorre na Arena Pantanal

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A Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) realiza neste sábado (21.05), na Arena Pantanal, o 1º Seminário Estadual dos Povos e Comunidade Tradicionais. O evento servirá como palco para eleição dos representantes da sociedade civil que integrarão o Comitê Estadual de Povos e Comunidades Tradicionais, criado em abril de 2016. A coordenação é da Superintendência de Politicas de Igualdade Racial (Supir).

A atividade começa as 8 da manhã e se estende até as 17 horas. O governo estadual conta com vários parceiros, como Grupo de União e Consciência Negra do Estado de Mato Grosso (Grucon-MT), Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Cepir), Federação Nacional de Umbanda e Dos Cultos Afro Brasileiros, Grupo Afoxé, Coordenadoria Nacional de Quilombolas (Conaq), e empresas privadas.

O Comitê funcionará como instância deliberativa, tendo por finalidade coordenar a elaboração e implementação da Política e do Plano Estadual dos Povos e Comunidades Tradicionais no Estado de Mato Grosso, informa o superintendente de Politicas de Igualdade Racial da Sejudh, Antônio Santana da Silva. “Entendemos por Povos e Comunidades Tradicionais aqueles que ocupam ou reivindicam seus territórios tradicionais, de forma permanente ou temporária, lembrando sua história, seu passado”, pontua o adjunto de Direitos Humanos, Zilbo Bertoli Júnior.

Os representantes escolhidos pelos grupos formados durante o seminário irão faze-lo levando em conta suas próprias instituições sociais, econômicas, culturais e políticas, línguas específicas e relação coletiva com o meio ambiente que são determinantes na preservação e manutenção de seu patrimônio material e imaterial, por meio da sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando práticas, inovações e conhecimentos gerados e transmitidos pela tradição.

Dentre as atribuições do Comitê, Zilbo Bertoli Júnior destaca a criação ou modificação de instrumentos necessários à implementação e monitoramento de políticas relevantes para a sustentabilidade dos povos e comunidades tradicionais, e a promoção, em articulação com órgãos, entidades e colegiados envolvidos, debates públicos sobre temas relacionados à formulação e execução de políticas voltadas para a sustentabilidade dos povos e comunidades tradicionais.

“Mato Grosso é um estado habitados por diferentes expressões culturais que revelam as identidades e a cidadania mato-grossense; temos muitos e diferentes grupos sociais. Em sua diversidade sociocultural, conta mais de 50 etnias indígenas, comunidades quilombolas, pequenos agricultores-camponeses, ciganos, seringueiros, pescadores, ribeirinhos, retireiros do Araguaia, atingidos por barragens, dentre outros grupos”, explica Antônio Santana.

Última modificação em Quinta, 19 Maio 2016 13:53
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