Mauro Mendes acredita que deputados e setores serão sensíveis à grave situação financeira do Estado
Da Redação | Gcom
Christiano Antonucci | Gcom MT
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, irá enviar à Assembleia Legislativa, na próxima quinta-feira (10.01), alguns projetos de leis que visam buscar o reequilíbrio financeiro do Estado, que passa por uma grave crise econômica e amarga dívidas na ordem de R$ 3,9 bilhões.
Na manhã desta terça (08), Mendes esteve reunido com os deputados do Partido Democratas, Eduardo Botelho e Dilmar Dal’Bosco, assim como com a diretoria da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), para apresentar preliminarmente os projetos.
Mauro pretende fazer essa mesma apresentação a todos os deputados estaduais na manhã de quinta-feira e, logo após, concederá uma coletiva de imprensa.
“Essas leis versam sobre um pacto com Mato Grosso para que possamos tirar o Estado desse caminho muito ruim que ele se encontra. Hoje o Governo do Estado não consegue honrar os seus compromissos com os servidores, não paga mais salário em dia, atrasou décimo terceiro de dezembro, não pagou o salário de dezembro, fornecedores há meses e até anos sem receber. Inadimplência com os hospitais, com a Saúde. É uma situação financeira muito ruim, muito delicada”, explicou.
Entre os projetos de lei a serem protocolados está o do novo projeto do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab).
“Esse projeto traz algumas alterações, sendo que a maior delas é a garantia de mais de R$ 500 milhões desse fundo arrecadado à Infraestrutura, coisa que não estava acontecendo anteriormente, porque o dinheiro arrecadado caía na Fonte 100 da Conta única e esse valor estava sendo utilizado basicamente para pagar salário ou até financiamento de Infraestrutura”, disse ele.
“São leis importantes que serão debatidas com a Assembleia Legislativa e com os setores envolvidos, dentro da Assembleia. Lá é a Casa da Democracia, que representa todos os segmentos, e tenho certeza que serão aprovadas porque são imprescindíveis para tirar Mato Grosso do buraco”, completou.
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