Marcondes Araujo

19
Maio

Rosana Persona | Empaer

O município de Nossa Senhora do Livramento (42 km ao Sul de Cuiabá) completa 287 anos no domingo (21.05). A programação da festa de aniversário começa na sexta-feira (19), a partir das 08h, com a biblioteca itinerante, mostrando a história e os acontecimentos dos antepassados dos Livramentenses, popularmente conhecidos por “papa bananas”. A prefeitura municipal responsável pela organização das comemorações, oferece à população também a Feira de Artes, Música, Dança e Produtos Regionais.

Situado no Vale do Rio Cuiabá, o município de Livramento é considerado um dos mais antigos de Mato Grosso, possui características peculiares e um rico acervo histórico do Estado. Com uma população estimada em mais de 12 mil habitantes, o município destaca-se pela pecuária no sistema de cria, recria e corte. A agricultura é de subsistência, com destaque para a produção de bananas e a criação de peixe em cativeiro.

O supervisor local da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Luciênio da Silva Miranda fala que durante as festividades acontecerá a Feira da Agricultura Familiar com a participação de 15 produtores. Eles vão expor a produção do município como fruticultura, olericultura, piscicultura, artesanato, doces e outros. Os eventos serão realizados na Praça de eventos da cidade.

De acordo com Luciênio, durante as comemorações do aniversário de Livramento, os extensionistas da Empaer Denise Ávila Gutterres, Ieda de Souza Santos, Kamila Moura de Andrade, Mauro Francisco Spalatti e Isaías Ribeiro de Oliveira, em parceria com os produtores, vão mostrar o trabalho da empresa que é realizado no campo em beneficio do produtor rural.

A abertura do evento acontece no sábado (20.05), a partir das 21 horas na praça de eventos da cidade. Contará com Feira de Artes, gastronômica e alguns shows. O encerramento será no domingo (21).

Mês de festa

As comemorações alusivas aos 287 anos da cidade são realizadas desde o dia 06 de maio, data que foi realizado o festival de atletismo. No dia 12, também houve encerramento do curso de combate, resistência às drogas e a violência, fruto da parceria entre a Polícia Militar do Estado e a prefeitura do município.

19
Maio

Thiago Andrade | Gcom-MT

Em busca de parcerias para a melhoria do setor de pesquisa em Mato Grosso, o governador Pedro Taques e a comitiva mato-grossense conheceram nesta quarta-feira (17.05) o maior centro de pesquisas avançadas de cultura da DuPont Pioneer, na cidade de Des Moines, no estado americano de Iowa. Na ocasião, a empresa se colocou a disposição para abrir parceria com a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat).

A reitora da Unemat, Ana Maria di Renzo, disse que foi possível ver a importância da pesquisa verticalizada para agregar valor direto a produção. “Isso mostra pra nós, enquanto Estado, a importância de ter aproximação com o produtor rural e com os financiamentos para que possamos evitar tantas perdas na produção como temos tido. Nisso a universidade tem o papel fundamental, nessa escuta das necessidades”, disse a reitora.

Para ela, ao abrir o diálogo com os produtores, a Unemat faz com que os pesquisadores foquem nas necessidades da produção local. “Até agora a gente não teve isso, cada um fez pesquisa de acordo com a sua vontade e não pode ser assim. Aí a universidade pode ajudar no melhoramento, temos melhoristas lá, mas também na questão de pragas, que em função das questões climáticas, só nós (Mato Grosso) temos, isso não vai ser de interesse de uma multinacional, mas nós temos condições de fazer isso”, afirmou.

Após a visita no centro de pesquisa, o governador destacou a importância de aumentar a produção e de ter a tecnologia como uma aliada no aumento da produção atual de alimentos, haja vista o crescimento populacional até o ano de 2050. Taques voltou a lembrar que Mato Grosso tem uma grande importância nesse aumento de produção.

O governador destacou o tamanho da produção atual de que deve chegar a 57 milhões toneladas de grãos, enquanto o país produzirá um total de 217 milhões toneladas. “Precisamos criar um símbolo de que nossa produção é de qualidade. Precisamos ter o um selo de sustentabilidade, para que o investidor confie em investir nos produtos de Mato Grosso. Fomos a vários lugares do mundo fazendo roadshow para vender os nossos produtos”, destacou.

Taques diz ainda que os números mostram que Mato Grosso tem grande importância na segurança alimentar do mundo, por isso tem que ter intenso trabalho de pesquisa. Por fim, afirmou que o desafio do estado é seguir os passos de Iowa e verticalizar a produção. “Nós queremos verticalizar nossa produção, industrializar. Para isso, precisamos de tecnologia e conhecimento e é isso que estamos fazendo”, completou.

O produtor e empresário, Otaviano Pivetta, que acompanha a comitiva do governador nos Estados Unidos, disse que o produtor mato-grossense tem um problema que é vir de uma agricultura imediatista. Para ele, ainda há um distanciamento das pesquisas com os produtores e o produto com muita tecnologia acaba saindo caro para a produção. Ele citou que o custo de plantação por hectare neste ano foi, em média, de R$ 400, mas para cobrir os custos foram usados recursos provenientes de duas toneladas para pagar as sementes.

Para Pivetta, o país erra ao fazer essa política, ressalta que o ideal seria investir o valor disponibilizado como subsídio para o escoamento em infraestrutura.  “Eu sou contra essa política imediatista e pequena dos produtores buscarem recursos de subsídio do Governo Federal para escoar a produção. Mato Grosso faz isso há 15 anos, e já levou R$ 15 bilhões, para escoar o excesso de produção do estado. Sempre fui contra, sempre produzi milho e sempre busquei verticalizar. Não temos o direito de produzir em excesso, só pra dizer que produzimos e buscarmos recursos do Governo Federal. Temos que acabar com isso”, defendeu.

O presidente da DuPont Pioneer na América Latina avaliou como uma honra a visita da delegação de Mato Grosso ao centro de pesquisas. Segundo ele, o estado é o mais importante para a agricultura no Brasil por todo o potencial. “É uma oportunidade única para escutar como podemos ser parte desse futuro brilhante que Mato Grosso tem”, finalizou.

19
Maio

Exportações do café arábica ‘Naturais Brasileiros’ foram de 18,36 milhões de sacas de 60 kg de outubro de 2016 a março de 2017 e corresponderam a 30,56% das exportações mundiais que foram de 60,08 milhões de sacas nesse período - considerado o primeiro semestre do ano cafeeiro 2016/17 pela Organização Internacional do Café

O Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – CeCafé apontou em seu Relatório mensal de abril de 2017 que o Brasil exportou 10,15 milhões de sacas de café para 107 países, com receita cambial de US$ 1,78 bilhões, de janeiro a abril deste ano. Em nível global, o Relatório sobre o mercado cafeeiro de abril, da Organização Internacional do Café – OIC, mostrou que no primeiro semestre do ano cafeeiro 2016/17 as exportações mundiais foram de 60,08 milhões de sacas de 60 kg e que as exportações de ‘Naturais Brasileiros’ – café arábica – foram de 18,36 milhões de sacas, que corresponderam a 30,56% do total


O grupo ‘Naturais Brasileiros’ da OIC inclui os cafés do Brasil, Etiópia, Iêmen, Paraguai e Timor-Leste. Especificamente com relação aos Cafés do Brasil, as exportações foram de 17,72 milhões de sacas e corresponderam a 29,49% das exportações mundiais no período de outubro de 2016 a março de 2017 – que para a Organização se refere ao primeiro semestre do ano cafeeiro 2016/17.


Leia essas análises do setor cafeeiro no Observatório do Café, do Consórcio Pesquisa Café, e na página da Embrapa Café.


Acesse também todas as Notícias e Análises divulgadas pelo Consórcio clicando aqui.


Acesse o portfólio de tecnologias do Consórcio pelo link http://www.consorciopesquisacafe.com.br/index.php/publicacoes/637

17
Maio

Em relação à polêmica que se criou a partir de um compartilhamento privado que fiz de uma foto da deputada Janaina Riva com parte dos meus contatos telefônicos pessoais, venho a público apresentar um pedido formal de desculpas à deputada e, especialmente, a todas as mulheres que se sentiram ofendidas com o fato. Estendo o pedido de desculpas à Assembleia Legislativa de Mato Grosso, que também expressou sua insatisfação com o ocorrido.

Reconheço que a foto não guarda qualquer relação com a denúncia de que a deputada teria sido interceptada ilegalmente – denúncia esta grave, que deve ser apurada com o rigor necessário, como já determinou o governador Pedro Taques, no âmbito do Governo do Estado, e outras autoridades de demais poderes e órgãos de controle

Todavia, esclareço que não fui eu quem tirou a mencionada foto, tampouco a ‘vazei’ ou a publiquei em qualquer ambiente público, físico ou digital. Recebi a foto em diversos grupos de Whatsapp, como várias outras pessoas, autoridades ou não, uma vez que a própria deputada a havia publicado em suas redes sociais.

Refuto as acusações feitas a mim sobre o caso e me defenderei nos fóruns adequados, uma vez que o assunto foi judicializado - com a consciência de quem não cometeu crime algum. Com meu enorme respeito às nobres causas das minorias sociológicas, como a questão de gênero, racial, ambiental, indígena, homoafetivas, entre outras (para as quais já dediquei a maior parte da minha vida, como militante dos movimentos sociais, e por pertencer a uma dessas minorias, na condição de negro e oriundo de família humilde), lamento que de maneira imprópria e ilegítima alguns se apropriem destas causas para outros fins.

Cuiabá-MT, 17 de maio de 2017.

 
KLEBER LIMA

Secretário de Comunicação do Governo de Mato Grosso

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