As ações de prevenção levam a unidade hospitalar pública de Várzea Grande a manter taxas de infecção abaixo do que é preconizado pela Organização Mundial de Saúde.
Sandra Carvalho | Assessoria SES/MT
Iniciou nesta quarta-feira (02.05), no Hospital Metropolitano de Várzea Grande, a Semana da Higienização das Mãos. Denominada “Mãos limpas são mais seguras”, a ação segue até o dia 5 de maio com o propósito de conscientizar cada vez mais os servidores acerca da importância da higienização das mãos para o controle de infecções hospitalares.
Essa medida, segundo os organizadores, deve ser seguida tanto pelos profissionais da saúde como pelos acompanhantes, porque são eles que passam grande parte do tempo com os pacientes.
O médico infectologista Luciano Correa realizará palestras nos setores administrativos e assistenciais e que ocorrerão nos três períodos de modo a atingir todos os funcionários do Metropolitano. Também haverá diferentes dinâmicas durante os dias de aplicação da atividade.
Sob a coordenação das enfermeiras Katiucia Valeria Martins de Lima, do setor de Segurança do Paciente, e Keila Vanessa Silva Figueiredo, da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), a Semana da Higienização das Mãos - um objetivo comum entre as unidades de saúde - visa prevenir e reduzir os casos de infecção hospitalar com enfoque na importância da correta higienização das mãos.
O Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) e Segurança do Paciente da unidade preparou atividades que evidenciam a importância da higienização das mãos na rotina da equipe assistencial, e administrativa.
A SCIH e Segurança do Paciente destaca que só a prevenção resulta na redução das infecções: “A rotina beneficia não somente na segurança dos pacientes, como também dos profissionais e usuários dos serviços”.
Atualmente, a higienização das mãos tem ganhado prioridade em programas que tenham como foco a segurança na assistência ao paciente. “A higienização é a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde”, ressaltam as coordenadoras.
Estão envolvidos na ação a Coordenadoria Assistencial, a Coordenação Administrativa, Blocos C e F, Ambulatório, Pronto Atendimento, e Setores Administrativos (compras, jurídico, RH, direção, recepção, faturamento, contratos, secretaria executiva).
Baixo índice
O Hospital Metropolitano de Várzea Grande, que realiza cerca de 300 cirurgias por mês, vem registrando uma taxa de infecção abaixo do índice considerado aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Nos últimos seis meses, a unidade, que é referência do Sistema Único de Saúde (SUS) em cirurgias de trauma e bariátricas para o estado de Mato Grosso, manteve uma taxa de infecção de 2%, enquanto a prevista pela OMS é de 5%.