Marcondes Araujo

06
Fevereiro
De acordo com os dados divulgados pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), da Diretoria de Vigilância em Saúde, nesta sexta-feira (3), em Cuiabá ja foram notificados este ano 203 casos de dengue, 33 de chikungunya, 21 casos de zika em gestantes residentes na capital e sete em não residentes. Ainda em relação à zika, também foram notificados ao CIEVS, 32 casos em outras pessoas (não gestantes), residentes e 15 em não residentes. O Boletim do CIEVS traz informações relacionadas à quarta semana epidemiológica, correspondente ao período de 22 a 28 de janeiro.

O boletim do CIEVS aponta ainda os bairros com maior número de notificações da dengue, chikungunya e zika, até o dia 01 de fevereiro. Na Regional Norte, o bairro 1º de Março aparece com o maior numero de notificações, 09 casos de dengue e 05 de zika, seguido pelo bairro João Bosco Pinheiro, com cinco casos notificados de dengue e um de zika. No Alto da Serra foram notificados 05 casos de dengue.

Na Regional Sul no bairro Pedra 90 foram notificados 61 casos de dengue, 01 de chikungunya e 9 de zika. Em segundo lugar no hanking de numero de notificações aparece o bairro Jardim Fortaleza com 06 casos de dengue, 01 de chikungunya e 09 de zika. No bairro São João Del Rey foram notificados 07 casos de dengue, 03 de chikungunya e um de zika. No bairro Osmar Cabral já foram notificados 06 casos de dengue e 01 de chikungunya.

Na Regional Leste o bairro com maior número de notificações foi o Planalto, com 10 casos notificados de dengue. No Carumbé foram 05 casos de dengue e um de zika e no Bela Vista, 04 casos de dengue e três no Pedregal.

Na Regional Oeste, o bairro Alvorada aparece com dois casos de dengue, 01 de chikungunya e 01 de zika. No bairro do Porto foram notificados 04 casos de dengue e 01 de chikungunya. No Santa Isabel foi notificado só 01 caso de dengue e no Cidade Alta, 01 caso de dengue e 01 de chikungunya.

A coordenadora da Vigilância em Zoonoses de Cuiabá, Alessandra Carvalho, alertou a população. “Apesar das ações realizadas continuamente pelos Agentes de Combate a Endemias (ACE) nos bairros, em razão do período, com grande volume de chuvas, os números relacionados à dengue, chikungunya e zika, continuam crescendo, por isso, é importante a  conscientização da população para o  combate aos focos do mosquito Aedes aegypti”, destacou.
 
Ela lembrou que a Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância em Saúde intensificou suas ações em razão dos  resultados apontados pelo último  Levantamento de Índice Rápido (LIRAa), realizado em janeiro onde o  Índice de Infestação Predial (IIP) foi de 6,6%, bem abaixo dos 11,3% registrados no mesmo período do ano passado, mas não menos preocupante.   Na pesquisa, 38% dos bairros (estratos) estavam em situação de altíssimo risco.

Além das ações pontuais e de rotina relacionadas ao combate ao mosquito vetor da dengue, chikungunya e zika vírus, os ACE’s visitaram no período de 22 a 28 de janeiro, 24.890 imóveis. Desses, 4.178 imóveis e 4.935 depósitos receberam tratamento.

Para coordenar as ações de combate ao mosquito, o prefeito Emanuel Pinheiro institui o Comitê de Ação Preventiva onde tem assento secretários e técnicos da Saúde, Serviços Urbanos, Ordem Pública, Procuradoria Geral do Município, de Governo, Educação e Comunicação.

Confira o Boletim DCZ – 22 a 28 de janeiro no site da Prefeitura de Cuiabá.
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Repórter: Maria Barbant
04
Fevereiro
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostra que as famílias cuiabanas entraram no mês de janeiro com mais contas em atraso e sem condições de quitá-las em relação a dezembro de 2016.
Tal situação divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso (Fecomércio-MT), nesta sexta (03), revela que mais consumidores têm se enrolado na hora de pagar as contas, deixando-as atrasar (38,3% em janeiro), contra 35,7% em relação a dezembro passado. O mesmo ocorre com aqueles que não terão condições de pagar, 13,4% em janeiro, contra 10,4% em dezembro.
O maior vilão do consumidor continua sendo o cartão de crédito, representando 59,1% do total de endividados em janeiro, seguido pelos carnês (39,5%). Para aqueles que recebem acima de 10 salários mínimos (s.m.), o endividamento com o cartão de crédito salta para 72,8%, em seguida vem o financiamento de carro (27,2%) e carnês (24,7%).
Para a servidora municipal, Rosa Maria, a situação fugiu ao controle e ela teve que negociar com o banco para regularizar a conta do cartão. “Infelizmente, cheguei ao ponto de ter que parcelar em 12 vezes a conta do mês passado do cartão de crédito, por não conseguir quitá-la por completo”, explicou.
A crise econômica que assola o país e se reflete no Estado também pode ser um dos fatores que colaboraram para o aumento dos inadimplentes. Além disso, o país registrou 12,3 milhões de brasileiros desempregados no último trimestre de 2016, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada essa semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Um recorde desde que o IBGE começou a fazer a pesquisa, em 2012.
Apesar do intenso aumento registrado pela pesquisa, observou-se uma diminuição do total de endividados no mês atual (68,5%), contra 69,7% em dezembro de 2016. Em valores absolutos, o total de endividados chega a mais de 130 mil somente na capital do Estado.
 
04
Fevereiro
O secretário de Meio Ambiente e vice-governador, Carlos Fávaro, aguarda resposta dos ministros de Meio Ambiente e de Agricultura para o início da próxima semana
Rose Domingues | Sema-MT
Gcom-MT
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) informa que já buscou entendimento junto ao Ministério de Meio Ambiente (MMA) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para que reconheçam a deliberação do Conselho Estadual da Pesca (Cepesca) quanto à mudança no período da piracema em Mato Grosso de 1º de outubro de 2016 a 31 de janeiro de 2017.
Conforme o secretário de Meio Ambiente e vice-governador, Carlos Fávaro, é importante frisar que a mudança foi embasada em estudos científicos referendados por 18 instituições que compõem o conselho, entre elas o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Além disso, é respaldada pela Lei Complementar 140/2011, que em seu artigo 8º, permite ao estado fixar o período de defeso.
“Mato Grosso sempre foi pioneiro em políticas públicas voltadas ao meio ambiente, mais uma vez estamos à frente, pois, demandados pelo Ministério Público Estadual (MPE), fizemos um estudo que permitisse fixar o período de piracema que melhor atendesse ao ciclo reprodutivo dos peixes. Em razão de todo esforço empreendido, fiz contato com os ministros e aguardo uma posição deles no início da próxima semana”.
É importante frisar que até o ano de 2015, o período de defeso ocorria entre novembro e fevereiro. Mas estudos realizados pelas instituições que compõem o Cepesca, em atendimento à Notificação Recomendatória do Ministério Público Estadual (MPE) nº 01/2015, apontaram a necessidade de mudança em razão do comportamento reprodutivo dos peixes.
O Cepesca é um órgão deliberativo, responsável pelo assessoramento do poder executivo na formulação da política estadual da pesca, composto por 18 representantes de diversas instituições, que foram as mesmas que contribuíram na execução do projeto de monitoramento, entre elas: Sema, Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec); Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema); Ibama; Superintendência Federal da Pesca e Aquicultura; Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT); a Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat); MPE; um representante das colônias de pescadores de cada uma das três bacias hidrográficas; um representante do setor empresarial de turismo de pesca de cada uma das três bacias hidrográficas e três representantes de organizações ambientalistas.
Sobre a pesquisa
O projeto foi construído pelo Cepesca desde 2015, entrou em vigor em 2016, mas continua com monitoramento contínuo a ser realizado nas bacias hidrográficas do estado e atualização regular das informações comportamentais do período reprodutivo dos peixes.
Durante o monitoramento do ano passado, a Unemat de Cáceres coletou informações sobre os peixes da Bacia do Paraguai e uma parte da bacia Amazônica, enquanto a Sema, por meio do setor da Fauna e Recursos Pesqueiros, realizou pesquisas na outra parte da bacia Amazônica. O biólogo e representante da colônia de pescadores Z9, do município de Confresa, Francisco de Assis Ribeiro, acompanhou a região da Bacia do Araguaia-Tocantins; e os representantes do setor de turismo de pesca das três bacias auxiliaram a pesquisa oferecendo apoio logístico durante as atividades em campo.
A coordenadora técnica do projeto, a doutora em Ciências Biológicas (Zoologia) e professora da UFMT, Lúcia Aparecida de Fatima Mateus, compilou os dados e com a ajuda de um modelo matemático da universidade apresentou o resultado da pesquisa para o conselho que tem 95% de exatidão em seus resultados.
Dados por bacia
Na bacia do Paraguai, cerca de 61% dos peixes iniciaram seu período de reprodução em outubro. Em novembro 73% estavam em período de reprodução. O número foi diminuindo gradativamente para 61% em dezembro, 40% em janeiro, 10% em fevereiro, 3% em março e 2% em abril.
Já na bacia do Araguaia-Tocantins, a quantidade de peixe que estava em período de reprodução em outubro era maior, com 91%. O número caiu para 87% em novembro, 82% em dezembro, 28% em janeiro, 7% em fevereiro, 5% em março e 1% em abril.
A pesquisa apontou que na bacia Amazônica 77% dos peixes iniciavam a ovulação em outubro, em novembro e dezembro esse dado aumentou para 81% e 83% respectivamente. Já em janeiro o número de peixe em reprodução era menor, com 51%, em fevereiro esse número caiu para 39%, em março subiu para 55% e em abril voltou a cair para 40%.
Anexos: Reunião do Cepesca em que foi deliberada a mudança da data da piracema, com a participação dos órgãos federais, entre eles o Ibama, e também a Nota Técnica com as informações científicas.
 
04
Fevereiro
Durante o período de carnaval, a Secretaria de Saúde de Cuiabá estará realizando ações com o objetivo de orientar os foliões sobre os cuidados com a saúde. Uma delas será coordenada pelo Programa das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST/Aids)  e Hepatites Virais ,  da Diretoria de Atenção Secundária. Com o slogan “Folião Consciente. Em qualquer relação, use camisinha!”,  a ação  visa conscientizar homens, mulheres, jovens e idosos sobre a importância da  prática de sexo seguro, com o uso de preservativo em todas as relações sexuais. Durante a campanha, os profissionais da saúde vão intensificar as orientações sobre as ferramentas disponíveis nas unidades de saúde, para que as pessoas  conheçam o seu status sorológico, em especial, a  testagem rápida.
As ações serão realizadas em parceria com a Diretoria da Atenção Primária da SMS , as Secretarias Municipais de Cultura e Mobilidade Urbana, Concessionária Rota do Oeste,  Detran-MT e Polícia Rodoviária Estadual de Mato Grosso.
A diretora da Atenção Secundária, Dúbia Beatriz Oliveira disse que as ações educativas planejadas para o período de carnaval vão envolver orientações, palestra,  distribuição de Kits contendo folder educativo, preservativo masculino e feminino e gel lubrificante, nos locais de grande concentração de foliões e,  também será intensificada a divulgação sobre as unidades de saúde da rede pública do município de Cuiabá que realizam teste rápido para HIV, AIDS e Hepatites B e C, e as unidades de referência, onde são realizados os atendimentos e  tratamentos das IST/ Aids e Hepatites Virais.
“Diante do cenário epidemiológico atual e por se tratar da  maior festa popular brasileira, temos que conscientizar a população que a prevenção é o melhor caminho para  amenizar e evitar as consequências provocadas por essas doenças. Nesse sentido estaremos trabalhando junto à população cuiabana com as questões envolvendo a promoção e prevenção da saúde, referentes às IST, HIV e Aids”, salientou Dúbia Oliveira.
Para a diretora,  ações que tenham o caráter de promoção e prevenção da saúde são fundamentais  diante dos números. Em Cuiabá, segundo dados do Serviço de Assistência Especializada (SAE) - serviço que junto com o Centro Estadual de Referência em Média e Alta Complexidade (Cermac) e o Hospital Universitário Julio Muller são as unidades de referencia no tratamento e acompanhamento dos pacientes soropositivos em Cuiabá -,  em  2016 houve um aumento considerável de casos de pessoas infectadas com o vírus do HIV. Fazendo um  comparativo com  junho de 2015, quando foram registrados 161 novos  casos, com  junho de 2016 , com 231 novos casos de pessoas convivendo com HIV, a maioria do sexo masculino, a situação é preocupante.
Um outro dado aponta que até outubro do ano passado, estavam  cadastrados no SAE, 3.359 pacientes, sendo que  1.500 deles fazendo uso de TARV.
Em relação à sífilis, até julho de 2016 foram registrados 138 casos de sífilis na unidade.
“Nosso objetivo com essa ação  é orientar a população para as  práticas sexuais seguras com o intuito de reduzir os casos de IST/Aids e Hepatites Virais no município e lembrar a população que o município possui unidades que realizam o teste rápido para HIV, Sífilis, Hepatites B e C, para o conhecimento do status sorológico, e/ou possível diagnóstico e tratamento precoce, minimizando dessa forma a barreira de transmissão das IST”, salientou a diretora.
Durante a ação serão distribuídos 13.000 kits nas  unidades de saúde, parques, órgãos públicos, e locais de concentração do Carnaval Cuiabano como a Praça da Mandioca e a orla do Porto.
Serviço
Para aqueles que procuram diagnóstico, orientação e tratamento, a Secretaria de Saúde de Cuiabá oferece serviços nas três Policlínicas – do Verdão, Planalto e Coxipo -,  e também na Unidade de Saúde SAE – Serviço de Assistência Especializada.
Os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA’s) estão localizados nos Ambulatórios das Policlínicas de Cuiabá, e realizam atendimento de segunda a sexta-feira, das 08h00 às 17h00, para toda a população.
Se alguém já passou por alguma situação de risco, ou seja, uma relação sexual desprotegida, compartilhamento de seringas e agulhas para uso de drogas, compartilhamento de alicate de unha, entre outros, deve procurar os profissionais de saúde nos CTA´S.
Em todos esses locais são realizados o “Teste Rápido”, para testar sorologia para HIV, Sífilis Hepatite B e C. O  resultado fica pronto em até 25 minutos e caso o paciente receba um diagnóstico “reagente” é encaminhado para  o SAE, onde fará exames complementares e será acompanhado por profissionais enfermeiros, assistentes sociais e médicos especialistas. 
Confira a agenda das ações do Programa IST/Aids e Hepatites Virais no site da Prefeitura de Cuiabá.
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Repórter: Maria Barbant
Fotos: Marcos Vergueiro

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