Com a direção e supervisão de Heloísa Périssé e Ingrid Guimarães, Os Segredos de Almerinda e as CPIS será apresentado no Cine Teatro
Da Assessoria de Imprensa
Se ninguém resolve a CPI do Paletó, Almerinda, que também foi chamada para depor, revela que foi ela quem deu de presente o paletó. E tem mais, ela vai falar o que está acontecendo com a CPI dos Fundos numa sessão de análise de 60 minutos em “Os Segredos de Almerinda”. Sucesso de público há 18 anos, o espetáculo será apresentado no dia 28 de abril, ás 20 horas, no palco do Cine Teatro Cuiabá.
Almerinda George Lowsbi é uma figura com perfil psicológico atípico, que faz revelações bombásticas em suas sessões de análise. Segredos nunca revelados vão surgindo durante os sessenta minutos de duração da peça, tempo aproximado a uma sessão de análise freudiana.
Um dos problemas da personagem é a morte do marido, chamado Richard, as lembranças da infância perturbada, a presença de seu filho com tendências homossexuais, a demissão de uma empregada com mais de 20 anos de serviços prestados e a estreia de um programa de auditório destinado ao público suicida.
Almerinda vai contar outro segredo, que é sobre seu caso amoroso com um político conhecido, após descobrir que é vítima de escutas telefônicas e ser intimada para depor em duas CPIs.
“Eu fui chamada para depor na CPI do Paletó porque eu que dei o paletó de presente para o Emanuel, mas ele tinha bolsos largos. Para você ver que já tinha dinheiro ali e ele teria passado em outro gabinete. Então já estava cheio o bolso dele e eu vou explicar tudo isso. Ainda vou falar sobre a CPI dos Fundos, do Pedro Taques. A gente vai ver o que está acontecendo com os fundos do Pedro. Uns dizem que é um problema de traseira e outros que é um problema de fundos, mas na verdade é de administração”, conta Almerinda, em texto escrito por André D`Lucca.
Almerinda ainda esconde um grande segredo por toda vida, que mudará o rumo de suas sessões de análise.
O texto originalmente criado por D"Lucca, que conta com a colaboração de José Augusto Barbosa, ganhou novo formato com a direção e supervisão de Heloísa Périssé e Ingrid Guimarães, desde 2001.
Este ano tem no elenco D`Lucca e Paulo Nicácio, que faz o analista, assistência técnica de Chris Fontoura, iluminação de Lorivaldo Rodrigues, sonoplastia de Danilo Panda, figurino de Alzira Braga e arte visual de Fernanda Fernandes.
Os Segredos de Almerinda é sucesso de público desde o princípio. Quando esteve no Rio de Janeiro o espetáculo permaneceu durante nove meses em cartaz, lotou o teatro nas 50 apresentações realizadas e foi considerado a grande surpresa da temporada.
Em 2004 D"Lucca ganha destaque ao apresentar uma cena de Almerinda no Domingão do Faustão. O sucesso foi tamanho que a cena foi reprisada nos melhores momentos do ano, daquele programa.
O cenário da peça é composto por Almerinda George Lowsbi, um analista e um divã. Com esses três elementos o ator discorre sobre Os Segredos de Almerinda que fazem o público se esgotar de rir durante os sessenta minutos de espetáculo, enquanto aguardam a grande revelação.
Com censura livre, os ingressos estão sendo vendidos antecipados pelos sites do Cine Teatro Cuiabá e do Guichê Web. Também na bilheteria por R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia entrada). A censura é livre.
Mais informações para a compra de ingressos no contato (65) 2129-3848 e para inscrições das oficinas de teatro pelo telefone (65) 99292-9907.
Torneio tem o objetivo de arrecadar alimentos para ajudar famílias carentes
A Associação de Oficiais da Reserva do Exercito Em Mato Grosso (Aore-MT) realizou no mês de abril o Primeiro Torneio Solidário Aore-MT, os jogos de futebol aconteceram em Cuiabá.
O objetivo do Torneio beneficente foi arrecadar alimentos para famílias carentes da capital, oportunizando a integração da sociedade através do esporte, uma vez que tanto a inscrição quanto ingressos para assistir os jogos foi com doações de alimentos não perecíveis. Mais de 500kg arrecadados.
Ao total participaram do Torneio 8 times de futebol, a grande final foi dia 22 de abril entre os times filhos e amigos de Poxoréu contra FC Baile de Monique, na arena Pantanal. Sagrou se vitorioso Filhos amigos de Poxoréu pelo placar 3 gols contra 1.
Para o organizador do Torneio Solidário, Paulo César Machado Ribeiro, a melhor forma encontrada de ajudar o próximo foi o esporte. “A prática esportiva foi nossa forma de sermos solidários com quem precisa, um interação que deu certo e conseguimos atingir nosso objetivo, muitas doações de alimentos, através do futebol”, comentou o organizador.
Os alimentos arrecadados serão doados e distribuídos para um abrigo na região do pedra 90 que atende crianças deficientes e suas famílias.
A sala de aula representa uma chance de centenas de reeducandos avançarem no processo educacional e na ressocialização. E, pensando nisso, 2.995 internos encontraram no lápis, papel e caneta a oportunidade de mudança e ingressaram no ano letivo em 45 unidades prisionais de Mato Grosso.
As aulas do Ensino Fundamental e Médio são ministradas por 149 professores que atuam na Escola Estadual Nova Chance, que cuida especialmente da educação para o Sistema Penitenciário. Em sala, eles representam uma fonte de conhecimento que, ao ser acessada, possibilitará ao aluno a ampliação intelectual, além da remição na pena.
Jhiones de Arruda Mazeto é professor de 25 recuperandos com idades entre 18 e 60 anos da Penitenciária Major Eldo de Sá Corrêa, em Rondonópolis (215 km ao Sul de Cuiabá). Para ele, um dos desafios de trabalhar com a pessoa privada de liberdade é sempre motivá-la a continuar os estudos mostrando que a educação é um dos principais mecanismos de transformação de vidas.
“Dar aulas no sistema prisional é muito gratificante, pois, nos mostra que todos têm direito e acesso à educação e que o estudo é fundamental no processo de ressocialização e reinvenção na sociedade da pessoa privada de liberdade”, diz o professor.
Ele explica que na sua turma são realizadas aulas práticas participativas com dinâmicas, oficinas e debates. Além disso, ocorrem também diálogos vinculadas a vivência e experiência vindo de encontro com a modalidade da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Ernesta da Silva Araújo, professora de 30 recuperandos com idade entre 30 a 55 anos, da unidade masculina de Juína, tem em seu quadro de alunos pessoas participativas, interessadas em aprender, o que para ela é motivador como educadora. Pedagoga e pós graduanda em Educação em Direitos Humanos, Diversidade e questões Étnicos-Sociais ou Raciais, a metodologia utilizada por Ernesta em sala de aula é voltada para o diálogo, lúdico e poesia.
“Para um profissional da educação que realmente gosta do que faz, não existe diferença em sala ou ‘cela’ de aula, se têm pessoas que precisam ou que queiram aprender, ali estaremos para construir juntos o conhecimento. Essa é uma oportunidade de despertar o interesse para que o recluso possa dar continuidade na vida pós cadeia”, entende a professora.
Há seis anos ministrando aulas no sistema penitenciário e há três à frente da alfabetização da unidade prisional feminina de Nortelândia, Gizele Cavalcante de Souza, conta que as mulheres acima dos 40 anos de idade têm mais interesse nos estudos. “A gente estimula elas a estudarem. Existem algumas que não querem, alegando que estão velhas demais para isso, mas quando começam se apaixonam e realizam muitos trabalhos brilhantes”, relata a professora.
O coordenador da Escola Nova Chance no Centro Ressocialização de Cuiabá, José Carlos da Silva Adriano, ressalta que é importante incentivar os recuperandos a ver no estudo uma ponte para uma nova vida. Ele acredita que a educação é a porta de saída do círculo vicioso da criminalidade.
“O nosso principal desafio é ganhar esse aluno para educação, por que muitos estão ali pela remição, mas essa é uma oportunidade única em que eles podem aproveitar para realmente aprenderem, já que muitos, ao serem soltos, sentirão vergonha de estudar em uma escola regular por ter pertencido ao sistema penitenciário”, explica o pedagogo.
Nova chance
Os professores acreditam que o estudo é uma ferramenta de transformação na mão de quem deseja por uma vida nova. A coordenadora de Educação Prisional da Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), órgão responsável pelo Sistema Penitenciário no Estado, Fabiana Flávia de Magalhães, avalia que a escolha do estudo nunca será invalidada porque o conhecimento é algo que ninguém tira da pessoa.
“Podem te tirar a roupa, a dignidade e a liberdade, mas o conhecimento jamais. Ele é intrínseco. Estará com a pessoa independente de onde estiver”, acredita Fabiana, que continua dizendo que o estudo para quem está privado de liberdade é uma nova chance de ser inserido na sociedade, a qual é excludente por si só. “Oferecer essa chance é dar mão para aquele que precisa de uma oportunidade de transformação e talvez os professores, representados em sala de aula, sejam essa mão amiga”, finaliza.
As ações de humanização da Educação municipal, beneficiarão mais de 50 mil alunos do ensino Infantil e Fundamental da Capital
ROBERTA PENHA
Foto: Luiz Alves
Entre os vários projetos que estão sendo desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Educação (SME), na gestão do secretário Alex Passos, um dos mais desafiadores e importantes é o “Escola 300”. O projeto, que faz parte do conjunto de ações de humanização da Educação municipal, beneficiará mais de 50 mil alunos do ensino Infantil e Fundamental da Capital.
Nessa nova etapa do projeto Escola 300, está prevista para este mês a retomada da reconstrução de cinco unidades educacionais que estavam com as licitações paralisadas, mas que já foram regularizadas. As unidades que serão reconstruídas são Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Ana Tereza Arcos Krause, EMEB José Torquato, EMEB Maria Eunice, EMEB Maria Dimpina e EMEB Irmã Maria Betty. Destas escolas que passarão pela reconstrução, uma das mais esperadas é a EMEB Irmã Maria Betty, que pegou fogo em 2014 e depois disso não passou por nenhuma reforma. “A gestão Emanuel Pinheiro assumiu em 2017 e na LOA não tínhamos previsão para as obras destas unidades. Para este ano o prefeito alocou recursos para que tenhamos condições de começarmos a reconstrução”, explicou o secretário de Educação, Alex Passos. Ainda dentro desta etapa, está prevista a reconstrução parcial de nove unidades a partir de maio deste ano.
Além disso, o projeto prevê a construção de mais duas EMEBs e seis Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI), sendo que dois serão entregues ainda este ano e os outros seis tiveram os processos de licitação retomados. Também consta no projeto Escola 300 o detalhamento dos serviços de manutenção predial e de equipamentos de baixa, média e alta complexidade, bem como a manutenção rotineira de ar condicionado, bebedouro, fossa e serviço de dedetização das unidades escolares.
A segunda etapa do projeto Escola 300 está focada na climatização e humanização das escolas e creches municipais. Estão previstas também a colocação de telhado em telha termo acústica, substituição total da estrutura metálica e da estrutura elétrica em 66 unidades. Esse mesmo trabalho será feito parcialmente em outras 44 unidades escolares. Segundo informações da equipe de Obras da SME, esta nova estrutura de telhado é bastante vantajosa pois é isotérmica, não permite goteiras, não necessita de forro PVC, e tem uma durabilidade média de 25 anos permitindo a climatização das unidades educacionaia.
A climatização de 100% das unidades escolares do município é aliás o grande objetivo a ser alcançado ao final da segunda etapa do projeto. Serão instalados mais de mil aparelhos de ar condicionado em 131 escolas da rede. “Só para a climatização faremos um investimento de 45 milhões de reais, oriundos de recursos federais, municipais e emendas parlamentares”, revela o secretário.
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